Corinthians Informa: Cuidados e precauções para compra de ingressos no Fiel Torcedor
16/12/2025 15h32 Agência Corinthians
O Sport Club Corinthians Paulista, a fim de garantir a segurança e a melhor experiência ao seu torcedor na aquisição de ingressos para os jogos do Timão, ressalta cuidados e precauções que devem ser tomados.
Existe apenas um meio oficial e seguro para a compra de ingressos, o fieltorcedor.com.br. É importante sempre manter a atenção ao endereço correto. Existem falsos websites se passando pelo verdadeiro Fiel Torcedor. Antes de digitar seu usuário e senha, certifique-se que o endereço que você acessou é o correto.
A diretoria executiva do Clube reforça o comunicado, visto que, no último jogo na Neo Química Arena, mais de 400 ingressos foram bloqueados na operação por conta de ação contra o cambismo.
Importante também aumentar a segurança de seu cadastro. Troque sua senha constantemente ou caso haja desconfiança sobre uma possível descoberta. Também não forneça sua senha à terceiros. Caso receba uma ligação telefônica da equipe do Fiel Torcedor, nossos atendentes NUNCA solicitarão sua senha.
Nunca clique em links de propaganda recebidos via WhatsApp, e-mail, redes sociais, etc.
Corinthians conquistava o mundo pela segunda vez, há 13 anos
Em Yokohama (JAP), o Alvinegro venceu o Chelsea e levantou o Mundial de Clubes FIFA 201216/12/2025 Agência Corinthians
Fotos: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians
Yokohama, Japão, 16 de dezembro de 2012. O relógio marcava aproximadamente 20h54 no horário local, 9h54 no horário brasileiro, quando Chicão achou Paulinho, na intermediária. O volante tocou de primeira para Jorge Henrique, que devolveu de cabeça para o camisa 8. Ele invadiu a área limpando a marcação inglesa e a bola sobrou para Danilo. O meia bateu de direita, a bola explodiu em Cahill, passou por cima de Cech e sobrou para Guerrero cabecear para o fundo das redes.
O gol do atacante peruano sobre o Chelsea (ING) explodiu os milhares de corinthianos em Yokohama e os milhões espalhados pelo Brasil. A jogada descrita acima garantiu, também, o bicampeonato mundial de clubes ao Corinthians. Há exatamente 13 anos, o mundo era, mais uma vez, do Bando de Loucos.
O jogo
O Timão foi a campo no Japão com Cássio, Alessandro, Chicão, Paulo André e Fabio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo; Jorge Henrique, Emerson Sheik e Guerrero. O técnico era Tite.
Depois de superar o Al Ahly na semifinal, Tite promoveu uma mudança na equipe titular alvinegra sacando Douglas e colocando Jorge Henrique, para auxiliar na marcação dos avanços da equipe inglesa pelos lados do campo.
Bem postado e obediente taticamente, o Alvinegro começou a partida controlando os avanços da equipe inglesa e explorando os contra-ataques. Aos 10 minutos, Cássio começou a aparecer como grande personagem da decisão.
Após cobrança de escanteio do Chelsea, pela direita, Cahill desviou de cabeça, Chicão rebateu e o próprio zagueiro britânico chutou de bico, quase da pequena área, para defesa do goleiro Alvinegro, em cima da linha.
O Corinthians se soltou a partir dos 20 minutos. No embalo do canto da Fiel, maioria nas arquibancadas em Yokohama, Guerrero abriu espaço e achou Emerson. O herói da Libertadores, finalizou sem ângulo e quase abriu o placar. Em seguida, Sheik recebeu na intermediária e arriscou uma finalização por cima do gol inglês.
No fim da primeira etapa Cássio, mais uma vez, foi decisivo em tentativas de Mata e Moses (para muitos, essa, a maior defesa protagonizada pelo gigante ao longo da partida). No segundo tempo o time do Parque São Jorge voltou mais agressivo. Paulinho se aproximava do trio de ataque, criando mais oportunidades ofensivas.
Cássio fez boa defesa em jogada de Hazard, pela esquerda. O Timão trocava passes e envolvia o Chelsea. Aos 23 minutos, a jogada decisiva. Após passar por Chicão, Paulinho, Jorge Henrique e Danilo, a bola sobrou caprichosamente para Guerrero desviar de cabeça para o gol e abrir o placar da decisão.
O Alvinegro se agigantou, brigando por cada espaço de campo. Tite sacou Guerrero e colocou Martinez. Aos 40 minutos, novo milagre de Cássio (posteriormente, escolhido pela FIFA como o melhor jogador da decisão) que defendeu, com os pés, chute à queima-roupa de Fernando Torres, dentro da área. Wallace entrou no lugar de Emerson Sheik para reforçar a defesa corinthiana. O Chelsea tentava, mas não havia tempo para mais nada. Era a noite (dia, no Brasil) do Corinthians: bicampeão mundial de futebol
Heróis do Corinthians celebram 35 anos do primeiro Brasileiro: “Marcados na história”
Fabinho e Tupãzinho relembram conquista em 16 de dezembro de 1990
Por Vinícius Alves
16/12/2025 12h00
Relembre o primeiro título brasileiro do Corinthians em 1990
Há exatos 35 anos, em 16 de dezembro de 1990, o gol de Tupãzinho (Timão jogava pelo empate por ter vencido o primeiro jogo) estádio com mais de 100 mil pessoas, decretava o primeiro dos sete títulos do Campeonato Brasileiro da história do Corinthians.
O lance, que está na memória do torcedor mais antigo e também dos mais novos, graças à internet, saiu aos nove minutos do segundo tempo. Neto encontrou Tupãzinho, que fez toda a jogada com Fabinho. O camisa 7 errou a finalização e a bola voltou para o “Talismã”, que ainda não tinha esse apelido, balançar as redes. Um a zero no jogo da volta, mesmo placar da ida, quando Wilson Mano fez para o Timão.
- Foi um gol que mudou a minha. Eu não era o Tupãzinho talismã. O apelido veio em 92, 93. Mas esse gol repercutiu muito na minha vida, na minha carreira. Mais de 100 mil pessoas no estádio. Sempre os torcedores falam desse jogo e isso é gostoso, esse reconhecimento. Ficamos marcados na história – relembrou Tupãzinho
Histórico gol de Tupãzinho pelo Corinthians campeão do Brasileirão de 1990 — Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians
Tupãzinho, herói corintiano em 1990, tinha 22 anos na final. Era a primeira vez dele no Brasileirão. Depois de começar no Tupã, onde também foi técnico nos anos 2000 e, atualmente, é presidente, passou pelo São Bento e chegou ao Timão. Com a premiação do título, comprou um sítio.
- O bicho era uma parte da renda que o presidente passava para a gente. Foi o bicho mais gordo que ganhei na carreira. Eu comprei um sítio de três alqueires em Tupã, que ainda está comigo - brincou.
Tupãzinho, autor do gol do título do Corinthians em 1990 — Foto: Arquivo pessoal
Amigos além da bola
A dobradinha de Tupãzinho com Fabinho no lance do gol decisivo ultrapassou as quatro linhas. Os dois são grandes amigos desde então.
- A gente era cabeludo e às vezes até confundiam. O Fabinho sempre foi excepcional, um grande amigo, como irmão mesmo. É o cara que mais converso. Estamos sempre nos falando. Eu sempre brinco com o Fabinho, que toquei a bola para ele fazer o gol e ele não fez (risos) – disse Tupãzinho.
Em 1990, Corinthians vence de novo um Majestoso por 1 a 0 pelo segundo jogo da final do Brasileirão
Para Fabinho, Tupãzinho era a pessoa certa para fazer o gol histórico do Timão.
- Eu peguei mal na bola. Ficou muito próxima ao corpo. Eu já estava bem desgastado do jogo, que é muito tenso, correria, e tinha a função de voltar para marcar também. Acabei pegando mal no momento de chutar, mas sobrou para o Tupãzinho. Foi o auge.
- O Tupã era um cara que merecia, pelo campeonato que fazia, pelo que representava no grupo, foi muito importante ele ter feito o gol. Ninguém merecia mais do que ele naquele momento – relembrou Fabinho em entrevista ao ge.
Fabinho, campeão brasileiro pelo Corinthians em 1990 — Foto: Arquivo pessoal
A dupla ainda lembra que o Corinthians nunca foi tido como favorito à conquista, mas o elenco foi ganhando confiança no decorrer da competição.
Na primeira fase, o Timão de Nelsinho Baptista passou em sétimo. Depois, tirou o Atl-MG, um dos favoritos. Na semi, tirou o Bah, até vencer 2 majestosos na final
- A virada de chave foi quando classificou entre os oito. O elenco era fantástico, muito unido, os caras eram guerreiros. O presidente era o Vicente Matheus e o time não havia sido montado para ser campeão. Era para se manter na divisão, mas as coisas foram acontecendo – disse Tupãzinho.
- Foi merecido por tudo o que passamos na competição. A gente nunca foi favorito e nunca foi valorizado. A gente jogava contra adversários até então considerados superiores e mesmo assim tinha desconfiança. A todo momento tínhamos que provar que não era aquilo – explicou Fabinho.
Corinthians 1990 — Foto: Ag. Estado
Ficha técnica do título em 1990
2º jogo da final:
sp 0x1 Corinthians
Data: 16/12/1990
Local: Morumbi
Corinthians: Ronaldo, Giba, Marcelo Dijam, Guinei e Jacenir; Márcio Bittencourt, Wilson Mano e Neto (Ezequiel); Fabinho, Tupãzinho e Mauro (Paulo Sérgio). Técnico: Nelsinho Baptista.
Corinthians
Há exatos 35 anos, Corinthians era campeão brasileiro pela primeira vez na história
Equipe alvinegra venceu dois majestosos da final para levantar a taça nacional
16/12/2025 09h30 Agência Corinthians
Foto: Revista Placar
Em 2017, o Corinthians se transformou no maior campeão da era do Campeonato Brasileiro ao erguer a taça de campeão pela sétima vez. E nesta sexta-feira (16), a primeira página desta história completa 35 anos. Neste mesmo dia, em 1990, o Timão vencia por 1 a 0, um Majestoso, no segundo jogo da final do Brasileirão, e conquistava o seu primeiro título da competição nacional.
Se em 1990 o conjunto alvinegro não se destacava pelos talentos individuais, a entrega e raça dentro de campo era o que tornava aquele time especial. Apesar disso, o começo da competição foi preocupante, com mudança de treinador. O resultado foi uma sequência de 11 jogos de invencibilidade que levaram o Timão ao mata-mata do Brasileirão.
Nas quartas de final, mais preocupação. Tendo o Atlético-MG pela frente, o Corinthians venceu de virada o primeiro jogo em seu mando de campo, mas Neto comandou a virada nos minutos finais e o Alvinegro viajou a Belo Horizonte com vantagem na mala. No Mineirão, o empate por 0 a 0 bastou para o time do Parque São Jorge avançar de fase.
A história se repetiu na semifinal diante do Bahia. Vitória, de virada, por 2 a 1, com protagonismo de Neto, no Pacaembu, e empate sem gols na volta, em Salvador.
Na decisão, em dois majestosos, o Corinthians largou na frente com gol de Wilson Mano após cobrança de falta de Neto. Três dias depois, o Timão decidiria o título nacional.
Naquele domingo do dia 16 de dezembro de 1990, com mais de 100 mil pagantes no estádio, o Corinthians foi a campo sob o comando de Nelsinho Baptista com Ronaldo; Giba, Marcelo, Guinei e Jacenir; Márcio, Wilson Mano, Neto e Tupãzinho; Fabinho e Mauro.
Boa parte do primeiro tempo foi de sufoco para o Alvinegro, aos poucos o Corinthians foi equilibrando o duelo e chegou a oferecer perigo em chutes de Wilson Mano e Tupãzinho.
Mas na segunda etapa a história foi diferente. Aos nove minutos, Neto acionou Tupãzinho no meio de campo e o talismã iniciou uma arrancada em direção ao gol adversário. Ele abriu para Fabinho na direita, que limpou seu marcador e devolveu para o camisa 9. Após deixar o marcador para trás aplicando a bola entre suas pernas, Fabinho recebeu novamente para chutar, a finalização ser bloqueada e o rebote se oferecer a Tupãzinho.
Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians
O gol é um retrato daquela equipe. Do jeito que dava, se atirando na bola, o jogador dividiu com o goleiro e zagueiro rival para conseguir empurrar ao fundo do gol. A Fiel explodiu de alegria e emoção junto com o time dentro de campo.
Ainda havia muito tempo até o apito final, mas se a expectativa era um bombardeio do rival, a realidade é que o Corinthians administrou bem aqueles minutos, chegando perto de ampliar o placar. Quando o árbitro encerrou a partida, o Alvinegro deixava de ser um time estadual para ganhar o Brasil e, posteriormente, o mundo.
Corinthians sagrava-se bicampeão Mundial há exatos 12 anos e campeão brasileiro de 90 há exatos 34 anos
O gol é um retrato daquela equipe. Do jeito que dava, se atirando na bola, o jogador dividiu com o goleiro e zagueiro rival para conseguir empurrar ao fundo do gol. A Fiel explodiu de alegria e emoção junto com o time dentro de campo.
Ainda havia muito tempo até o apito final, mas se a expectativa era um bombardeio do rival, a realidade é que o Corinthians administrou bem aqueles minutos, chegando perto de ampliar o placar. Quando o árbitro encerrou a partida, o Alvinegro deixava de ser um time estadual para ganhar o Brasil e, posteriormente, o mundo.
Corinthians sagrava-se bicampeão Mundial há exatos 12 anos e campeão brasileiro de 90 há exatos 34 anos






