16 de dez. de 2023

CORINTHIANS 16/12/2023


Futebol feminino: Corinthians renova vínculo de cinco jogadoras do elenco
Timão estende contratos de Lelê, Kemell, Paulinha, Gabi Morais e Gabi Portilho. As Brabas ainda se despediram, nesta semana, de Kati e Luana Bertolucci

15/12/2023 17h02 Agência Corinthians


Em recesso após uma temporada extremamente vitoriosa, o Corinthians trabalha visando o ano de 2024 e, nesta sexta-feira, anunciou a renovação de vínculo de mais cinco jogadoras do atual elenco.

Seguirão no Timão as goleiras Lelê e Kemelli, a lateral-direita Paulinha, a meio-campista Gabi Morais e a atacante Gabi Portilho. Destas, as duas últimas tiveram seus vínculos renovados até o próximo ano e as demais até o final de 2025. Ainda durante o ano, Vic Albuquerque, Jaqueline e Mariza também estenderam seus vínculos.

Também nesta semana, o clube se despediu de Kati e Luana Bertolucci, que encerram seus contratos em dezembro e seguirão suas carreiras em outras equipes. Nos próximos dias serão anunciadas mais movimentações de manutenção e saída do atual elenco.






 Corinthians conquistava o mundo pela segunda vez, há 11 anos 

Em Yokohama (JAP), o Alvinegro venceu o Chelsea e levantou o Mundial de Clubes FIFA 2012
16/12/2023 09h00 Agência Corinthians 


 


Fotos: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

Yokohama, Japão, 16 de dezembro de 2012. O relógio marcava aproximadamente 20h54 no horário local, 9h54 no horário brasileiro, quando Chicão achou Paulinho, na intermediária. O volante tocou de primeira para Jorge Henrique, que devolveu de cabeça para o camisa 8. Ele invadiu a área limpando a marcação inglesa e a bola sobrou para Danilo. O meia bateu de direita, a bola explodiu em Cahill, passou por cima de Cech e sobrou para Guerrero cabecear para o fundo das redes. 

O gol do atacante peruano sobre o Chelsea (ING) explodiu os milhares de corinthianos em Yokohama e os milhões espalhados pelo Brasil. A jogada descrita acima garantiu, também, o bicampeonato mundial de clubes ao Corinthians. Há exatamente 11 anos, o mundo era, mais uma vez, do Bando de Loucos. 

O jogo

O Timão foi a campo no Japão com Cássio, Alessandro, Chicão, Paulo André e Fabio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo; Jorge Henrique, Emerson Sheik e Paolo Guerrero. O técnico era Tite. 

Depois de superar o Al Ahly na semifinal, Tite promoveu uma mudança na equipe titular alvinegra sacando Douglas e colocando Jorge Henrique, para auxiliar na marcação dos avanços da equipe inglesa pelos lados do campo. 

Bem postado e obediente taticamente, o Alvinegro começou a partida controlando os avanços da equipe inglesa e explorando os contra-ataques. Aos 10 minutos, Cássio começou a aparecer como grande personagem da decisão.


Após cobrança de escanteio do Chelsea, pela direita, Cahill desviou de cabeça, Chicão rebateu e o próprio zagueiro britânico chutou de bico, quase da pequena área, para defesa do goleiro Alvinegro, em cima da linha. 

O Corinthians se soltou a partir dos 20 minutos. No embalo do canto da Fiel, maioria nas arquibancadas em Yokohama, Guerrero abriu espaço e achou Emerson. O herói da Libertadores, finalizou sem ângulo e quase abriu o placar. Em seguida, Sheik recebeu na intermediária e arriscou uma finalização por cima do gol inglês. 

No fim da primeira etapa Cássio, mais uma vez, foi decisivo em tentativas de Mata e Moses (para muitos, essa, a maior defesa protagonizada pelo gigante ao longo da partida). No segundo tempo o time do Parque São Jorge voltou mais agressivo. Paulinho se aproximava do trio de ataque, criando mais oportunidades ofensivas. 

Cássio fez boa defesa em jogada de Hazard, pela esquerda. O Timão trocava passes e envolvia o Chelsea. Aos 23 minutos, a jogada decisiva. Após passar por Chicão, Paulinho, Jorge Henrique e Danilo, a bola sobrou caprichosamente para Guerrero desviar de cabeça para o gol e abrir o placar da decisão. 

O Alvinegro se agigantou, brigando por cada espaço de campo. Tite sacou Guerrero e colocou Martinez. Aos 40 minutos, novo milagre de Cássio (posteriormente, escolhido pela FIFA como o melhor jogador da decisão) que defendeu, com os pés, chute à queima-roupa de Fernando Torres, dentro da área. Wallace entrou no lugar de Emerson Sheik para reforçar a defesa corinthiana. O Chelsea tentava, mas não havia tempo para mais nada. Era a noite (dia, no Brasil) do Corinthians: bicampeão mundial de futebol




Há exatos 33 anos, Corinthians era campeão brasileiro pela primeira vez na história 
Equipe alvinegra venceu dois majestosos da final para levantar a taça nacional 

16/12/2022 09h30 Agência Corinthians 


Foto: Revista Placar

Em 2017, o Corinthians se transformou no maior campeão da era do Campeonato Brasileiro ao erguer a taça de campeão pela sétima vez. E nesta sexta-feira (16), a primeira página desta história completa 33 anos. Neste mesmo dia, em 1990, o Timão vencia por 1 a 0, um Majestoso, no segundo jogo da final do Brasileirão, e conquistava o seu primeiro título da competição nacional.


Se em 1990 o conjunto alvinegro não se destacava pelos talentos individuais, a entrega e raça dentro de campo era o que tornava aquele time especial. Apesar disso, o começo da competição foi preocupante, com mudança de treinador. O resultado foi uma sequência de 11 jogos de invencibilidade que levaram o Timão ao mata-mata do Brasileirão. 

Nas quartas de final, mais preocupação. Tendo o Atlético-MG pela frente, o Corinthians venceu de virada o primeiro jogo em seu mando de campo, mas Neto comandou a virada nos minutos finais e o Alvinegro viajou a Belo Horizonte com vantagem na mala. No Mineirão, o empate por 0 a 0 bastou para o time do Parque São Jorge avançar de fase. 

A história se repetiu na semifinal diante do Bahia. Vitória, de virada, por 2 a 1, com protagonismo de Neto, no Pacaembu, e empate sem gols na volta, em Salvador. 

Na decisão, em dois majestosos, o Corinthians largou na frente com gol de Wilson Mano após cobrança de falta de Neto. Três dias depois, o Timão decidiria o título nacional. 

Naquele domingo do dia 16 de dezembro de 1990, com mais de 100 mil pagantes no estádio, o Corinthians foi a campo sob o comando de Nelsinho Baptista com Ronaldo; Giba, Marcelo, Guinei e Jacenir; Márcio, Wilson Mano, Neto e Tupãzinho; Fabinho e Mauro. 

Boa parte do primeiro tempo foi de sufoco para o Alvinegro, aos poucos o Corinthians foi equilibrando o duelo e chegou a oferecer perigo em chutes de Wilson Mano e Tupãzinho. 

Mas na segunda etapa a história foi diferente. Aos nove minutos, Neto acionou Tupãzinho no meio de campo e o talismã iniciou uma arrancada em direção ao gol adversário. Ele abriu para Fabinho na direita, que limpou seu marcador e devolveu para o camisa 9. Após deixar o marcador para trás aplicando a bola entre suas pernas, Fabinho recebeu novamente para chutar, a finalização ser bloqueada e o rebote se oferecer a Tupãzinho.
 

Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

O gol é um retrato daquela equipe. Do jeito que dava, se atirando na bola, o jogador dividiu com o goleiro e zagueiro rival para conseguir empurrar ao fundo do gol. A  Fiel explodiu de alegria e emoção junto com o time dentro de campo. 

Ainda havia muito tempo até o apito final, mas se a expectativa era um bombardeio do rival, a realidade é que o Corinthians administrou bem aqueles minutos, chegando perto de ampliar o placar. Quando o árbitro encerrou a partida, o Alvinegro deixava de ser um time estadual para ganhar o Brasil e, posteriormente, o mundo.   

 


 


 
 

 


  
Corinthians sagrava-se bicampeão Mundial há exatos 11 anos e campeão brasileiro de 90 há exatos 33 anos