3 de dez. de 2015

CORINTHIANS 02/12/2015






Rede de restaurantes do Timão já tem nome: Loucos & Fiéis

Processo de escolha do nome da rede de restaurantes passou por três etapas


22h30 02/12/2015 - Agência Corinthians




Rede de alimentação do Corinthians teve nome definido pela Fiel

Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians


Com abertura prevista para o primeiro trimestre de 2016, a rede de restaurantes do Sport Club Corinthians Paulista já tem nome. Após participação direta da Fiel na escolha, o Timão divulga o nome na noite desta quarta-feira (02): Loucos & Fiéis.


Três foram as etapas para a escolha do nome da rede de restaurantes. A primeira aconteceu pelo perfil do Corinthians no Twitter, em que todos os seguidores puderam fazer sugestões. A segunda foi feita por profissionais de Marketing do Timão e da Sportfood, empresa parceira do Alvinegro no projeto, e resultou na indicação de cinco finalistas.
Por fim, uma enquete feita no site da Sportfood e divulgada nas redes sociais do Corinthians deu novamente à torcida a oportunidade de escolha. As cinco opções foram: Democratas, Loucos, Loucos & Fiéis, Mosqueteiros e Recanto 77.


Com mais votos, Loucos & Fiéis venceu a enquete. Na sequência, ficaram: Recanto 77, em segundo; Democratas, em terceiro; Mosqueteiros, em quarto; e Loucos, em quinto.




















Taça do Corinthians hexacampeão brasileiro será exposta a partir deste fim de semana no Memorial do Corinthians

A partir deste sábado (5), nova conquista do Timão poderá ser visualizada no Memorial do Corinthians


16h00 02/12/2015 - Agência Corinthians




O torcedor poderá conhecer a nova taça corinthiana e visitar as outras conquistas da equipe alvinegra

© Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians


O troféu do Campeonato Brasileiro 2015 conquistado pelo Corinthians será exposto a partir deste sábado (05) no Memorial do clube, localizado no Parque São Jorge. O torcedor poderá conhecer a nova taça corinthiana e visitar as outras conquistas da equipe alvinegra.

Nos fins de semana, o Memorial do Corinthians funciona das 10h às 16h. Já durante a semana, de terça à sexta, das 10h às 17h. A entrada inteira custa R$ 15,00 e a meia, R$ 7,50.

Visitas monitoradas

O torcedor que quiser conhecer também as instalações do clube terá duas opções de horários nos finais de semana: 10h e 12h. A visita monitorada ao Parque São Jorge é uma atividade para aqueles que querem de conhecer o clube e suas histórias. Acompanhado por um guia por cerca de duas horas, o torcedor recebe uma verdadeira aula sobre o Corinthians dentro do clube, passando pelos principais pontos do Parque São Jorge.

Como as vagas por visitas são limitadas, recomendamos que os corinthianos comprem seus ingressos de forma antecipada na bilheteria do Memorial no Parque São Jorge ou pela internet, no site da Bilheteria Digital (https://www.bilheteriadigital.com/visita-monitorada).

Caso tenha disponibilidade, a compra poderá ocorrer no dia da visita. Para mais informações ou esclarecer dúvidas, entre em contato conosco pelo telefone (11) 2095-3000, ramal 3083, ou pelo e-mailcultural@sccorinthians.com.br

SERVIÇO – EXPOSIÇÃO DA TAXA DO HEXACAMPEONATO BRASILEIRO

LOCAL

Memorial do Corinthians
Parque São Jorge, Rua São Jorge, 777, Tatuapé - São Paulo - SP

VALORES

R$ 15,00 - inteira
R$ 7,50 - meia
Estudantes, aposentados e pessoas acima de 65 anos com documento em mãos pagam meia entrada. Entrada gratuita para crianças com até cinco anos e sócios em dia.

FUNCIONAMENTO

Terça a sexta, das 10h às 17h
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h

INFORMAÇÕES

cultural@sccorinthians.com.br
(11) 2095-3000, ramal 3175

SERVIÇO - VISITA MONITORADA

LOCAL

Parque São Jorge, Rua São Jorge, 777, Tatuapé

VALORES

R$ 30,00 – inteira
R$ 15,00 – meia
Estudantes, aposentados e pessoas acima de 65 anos com documento em mãos pagam meia entrada. Entrada gratuita para crianças com até cinco anos.

FUNCIONAMENTO

Sábados, domingos e feriados, das 10h e 12h

INFORMAÇÕES

cultural@sccorinthians.com.br
2095-3000 ramal 3175

VENDAS ON LINE

https://www.bilheteriadigital.com/visita-monitorada










Romero explica motivo da permanência no Corinthians: 'Não poderia sair sem demonstrar nada, é como se eu estivesse desistindo'


Angel Romero concedeu entrevista ao LANCE! no CT Joaquim Grava (foto:Ari Ferreira/LANCE!Press)
Lucas Faraldo
02/12/2015
10:41

Protagonista do Corinthians há pouco mais de uma semana, na goleada por 6 a 1 sobre 5P, na festa do título de campeão brasileiro, Ángel Romero esteve perto de deixar o clube alvinegro em meados de 2015. Em entrevista aoLANCE!, o atacante paraguaio relembrou a investida do Espanyol, de Barcelona, do último mês de agosto, e explicou o porquê de ter escolhido permanecer como reserva do Timão
– Chegou uma proposta do Espanyol por empréstimo, e a diretoria perguntou para mim se eu queria ir. Eu quis saber se a proposta era boa, mas não era boa nem para mim nem para o Corinthians. Mas, por outro lado, lá eu iria jogar – ponderou o atacante de 22 anos.
– Conversando muito com minha família, eu descobri que eu estava muito feliz aqui no Corinthians, e ainda não tinha demonstrado nada. Não poderia sair daqui sem demonstrar nada, é como se eu estivesse desistindo do Corinthians. Falei: "É impossível que eu não possa jogar no Corinthians" – explicou.

Ainda sobre a negociação travada entre Corinthians e Espanyol, Romero revelou uma conversa que teve à época com Edu Ferreira, diretor-adjunto do Corinthians. Mais de três meses depois, após a conquista do hexacampeonato brasileiro do Timão, graças ao empate de 1 a 1 contra o Vasco, em São Januário, o dirigente "retomou" o assunto e brincou com o paraguaio:

– Falei para o Edu Ferreira: "Eu quero ficar para ser campeão". Ele respondeu: "É uma proposta boa da Europa, você mostra seu futebol, o time pode comprar seu passe...". Eu falei: "Não. Quero ficar aqui, melhorar, jogar e ser campeão brasileiro. Quero sair campeão do Corinthians". Quando acabou o jogo contra o Vasco, ele lembrou dessa história e falou: "Você ficou com a gente até o fim e fomos campeões brasileiros. Vamos comemorar" – descreveu o atacante.

– Agora já tenho um título, já posso sair (risos). Mas quero jogar mais. Vamos ver o que vai acontecer – completou.

Ángel Romero chegou ao Corinthians em junho de 2014. O contrato do paraguaio com o Timão tem validade até julho de 2019.












Zagueiro Edu Dracena crê ter ajudado Felipe a se firmar como titular do Corinthians hexacampeão


2 DEZ2015
18h01



Já rodado no futebol, aos 34 anos, Edu Dracena chegou ao Corinthians de surpresa. Contratado de última hora, o defensor assumiu, ao fazer um balanço do ano após o hexa brasileiro, que se deparou com situações inéditas na carreira, mas nem por isso se desanimou. Para ele, uma das grandes alegrias foi ter ajudado, de certa forma, o colega Felipe a se firmar.

Falando à rádio Bradesco Esportes nesta quarta, dia que o Timão se reapresentou visando o último jogo do ano, Corinthians x Avaí, no domingo, Edu rasgou elogios a Felipe, a quem deve substituir no jogo de despedida de 2015. A partida derradeira ganha contornos ainda mais especiais frente a chance de o Corinthians obter o recorde de melhor campanha na era dos pontos corridos. Basta uma vitória ao Timão ter a melhor campanha geral dos pontos corridos

Negando estar surpreso com o aproveitamento de Felipe, Edu só torce para que o mercado internacional não o leve antes da hora. "Acho que falarem que eu estava vindo para jogar ajudou o Felipe a crescer. Teve uma concorrência e ele lutou pelo espaço dele, conseguiu mostrar seu potencial. Fico feliz por, de certa forma, tê-lo ajudado. Certeza que vai jogar na Europa, porque tem potencial para isso. Mas torço para que ele siga aqui", comentou.
Edu Dracena não se abalou com os novos desafios, extraindo deles um bom aprendizado.

"Por mais que eu não tenha ficado no time titular, em nenhum momento fiquei de biquinho pelos cantos. Procurei trabalhar e melhorar o meu futebol, fazendo o trabalho que vinha fazendo com os profissionais do clube. Foi um ano de muito aprendizado, passei por situações que não tinha passado e foram importante para eu crescer. Quero retribuir a confiança da torcida com títulos no ano que vem", afirmou, vislumbrando até mesmo o Mundial.














Torcedor que esteve na Invasão Corinthiana relembra barca tomada pela Fiel no RJ: "Foi surreal"

Segundo Edson Duarte, que admitiu não esperar tamanha torcida no Rio, a invasão de 1976 impressionou os cariocas a ponto de invejarem a Fiel por tamanha demonstração de paixão pelo Corinthians


16h00 02/12/2015 - Agência Corinthians



Em 1976, Edson morava em uma república em Niterói e, para ir ao Maracanã, pegou uma das barcas da travessia Rio-Niterói

© Divulgação


Vai completar 39 anos da inesquecível Invasão Corinthiana ao Maracanã de 1976, e todas as histórias daquele dia 05 de dezembro ainda não foram contadas. Como a de Edson Duarte, nascido no bairro do Tatuapé, em São Paulo, que foi morar no Rio de Janeiro quando era adolescente, quando foi prestar serviço militar e ficou por lá. Da Terra da Garoa, Edson levou a paixão pelo Corinthians, que o fez ser um dos 70 mil loucos do bando que invadiu a praia dos cariocas e viu a Fiel transformar uma barca em reduto alvinegro.

Em 1976, Edson morava em uma república em Niterói e, para ir ao Maracanã, pegou uma das barcas da travessia Rio-Niterói. Ao entrar nela, se sentiu no Tatuapé. "Eram muitos corinthianos, e quando a barca partiu, um alvoroço tomou conta da proa da embarcação. As barcas têm um formato quadrado, pois a proa é aberta para o desembarque dos passageiros. O motivo do alvoroço: tinham prendido no teto da embarcação pelo lado de fora, uma bandeira de mais de 20 metros, que vinha desfraldada ao vento fazendo um barulho intenso. Isso autorizado pelo comandante da embarcação. Uma cena incrível que me emociona até hoje. Foi fantástico, surreal. A barca é muito grande, e a bandeira era enorme e batendo ao vento. Era como se a barca fosse um super herói voando, e nossa bandeira era sua capa", relembrou.

De acordo com Edson, na estátua de Bellini, um dos pontos mais famosos do Maracanã, havia desde cedo um mar de corinthianos que só crescia, com pessoas de todos as idades e tipos: senhores, senhoras, rapazes, moças e crianças. Por mais que conhecesse a força da Fiel, a maciça presença da torcida alvinegra na Cidade Maravilhosa chegou a surpreender o paulista radicado no RJ.

"Todos tínhamos certeza que a presença seria grande. Mas um Maracanã quase inteiro, nunca. Estou dizendo, e não é uma expressão retórica, não. Para onde você olhava, via um corinthiano. No pós-jogo também, os bares, dos mais simples aos mais badalados, só com corinthianos", comentou Edson, que acredita que a cena da invasão impactou positivamente na equipe do Corinthians que entrou em campo naquele dia para enfrentar o Fluminense pelas semifinais do Campeonato Brasileiro de 1976. "Eu imagino a cena vista pelos jogadores ao sair do túnel. Acredito que tenha sido uma adrenalina impressionante", disse.

Após a Invasão Corinthiana, segundo Edson, o Rio de Janeiro nunca mais foi o mesmo. "Aquele dia impressionou os moradores da cidade de forma que, por um bom tempo, foi alvo de comentários e de uma ponta de inveja, pois quem não gostaria de ver seu time tão amado", afirmou. "Falam muito em maior torcida, mas mais do que números, a qualidade, a dedicação, a cumplicidade e a entrega, nisso, nenhuma no mundo se compara à nossa Fiel", concluiu de forma emocionada.



Corinthians ‏@Corinthians

Mais um que se recupera de lesão, #Rildo trabalhou com bola hoje no CT. #VaiCorinthians






Em recuperação de uma lesão no joelho, #Luciano correu ao redor do gramado hoje. #ForçaLuciano #VaiCorinthians









Corinthians ‏@Corinthians as vendas para os 6 primeiros jogos do #Timão no #Paulistão2016 estão suspensas e voltarão a acontecer às 10h de sexta-feira (04)








































Timão tenta antecipar compra de Lucca

Atacante está emprestado até o fim do Campeonato Paulista de 2016 e tem valor de compra fixado. Expectativa é de ter uma nova proposta na próxima semana


Lucca comemora gol pelo Timão (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)Guilherme Amaro
02/12/2015
17:29

A diretoria corinthiana mudou de estratégia e tentou antecipar a compra de Lucca. Antes, a intenção era esperar até o fim de maio, quando acaba o empréstimo do atleta, para decidir se iria ou não adquirí-lo, com a esperança de ter um custo de cerca de R$ 3 milhões. Até segunda-feira, o valor fixado era de cerca de R$ 6 milhões, que agora saltaram para R$ 9 milhões. De acordo com Cláudio Gomes, representante do Grupo Angeloni, o grupo investidor irá considerar o valor "antigo", mas essa primeira proposta foi abaixo do esperado.

Os direitos econômicos de Lucca estão divididos entre o investidor Antenor Angeloni, ex-presidente do Criciúma, que tem 65%, e o Cruzeiro, com os 35% restantes. O Corinthians pretende adquirir 100% dos direitos do atacante.

A expectativa é de que o Corinthians faça uma nova proposta na próxima semana, quando um dos empresários do atleta, Guilherme Miranda, já terá voltado da Europa.

- O primeiro valor proposto não nos agradou, ficou abaixo do que estava combinado em contrato. Recebemos sondagens de outros clubes brasileiros, mas nossa prioridade é o Corinthians, até por ser uma questão contratual e ética - afirmou Cláudio Gomes.






































Campeões 'invisíveis': Funcionários do Timão vão receber homenagem

Parceira do Corinthians irá entregar troféus a profissionais que ajudaram na conquista do título brasileiro. Edu Dracena será o representante dos jogadores na premiação


Elenco e membros da comissão técnica do Corinthians campeão brasileiro (Foto: Daniel Augusto Bruno Cassucci
02/12/2015
15:40

Os jogadores do Corinthians já levantaram a taça do título brasileiro, celebraram para a torcida e já receberam diversas homenagens. Agora alguns campeões "invisíveis" serão premiados pelo hexacampeonato brasileiro. A empresa Matrix, parceira do clube e que forneceu equipamentos para o CT Joaquim Grava, entregará troféus a funcionários do Timão nesta quinta-feira.

Participarão da comemoração seguranças, cozinheiras, faxineiras, roupeiros e outros profissionais que não aparecem à torcida e à mídia, mas foram fundamentais para a conquista do Brasileirão.

O zagueiro Edu Dracena foi o escolhido para representar os atletas durante a entrega das homenagens.























02/12/2015 16h07

Corinthians inicia tratativas para compra de atacante Lucca junto ao Criciúma
Primeira oferta feita ao clube catarinense é recusada, mas novo valor deve ser oferecido nos próximos dias, quando representante do atacante volta ao Brasil


Por João Lucas Cardoso



Destaque do Corinthians na reta final do Campeonato Brasileiro de 2015, na campanha que culminou com o título da competição nacional, Lucca pode ser do Timão em definitivo. O clube iniciou as tratativas para concretizar o acerto e adquirir o jogador que foi emprestado pelo Criciúma até o fim do Paulistão de 2016. O proprietário de maior parte dos direitos do jogador, o ex-presidente do Tigre e empresário Antenor Angeloni, recebeu a primeira proposta de compra. Mas a oferta inicial, feita no começo desta semana, foi recusada.

Corinthians tenta a compra definitiva de Lucca (Foto: Marcos Ribolli)




Este era o prazo, conforme contrato de empréstimo, para que o Timão exercesse a opção de compra por valor inferior ao que prevê o fim do acordo com o Criciúma. Depois dele, o montante para a aquisição do atleta é maior, e a prioridade do Corinthians termina em 30 de maio de 2016 (término do período em que está cedido ao time).


No entanto, Antenor Angeloni estendeu o prazo, amigavelmente, para tentar buscar o acordo até o fim da próxima semana. Ele espera seguir as negociações com o empresário Guilherme Miranda, que representa o atacante nas negociações. Miranda viajou a negócios pela Europa, e a previsão é de que esteja em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, para tentar o acordo.


A primeira proposta corintiana foi recusada pelo ex-presidente do Criciúma, que entregou o cargo a um sucessor no grupo GA (Gestão de Ativos), que detém o controle administrativo do Tigre. A oferta foi abaixo do que prevê o contrato vigente, e considerado também baixo pelos cartolas criciumenses. No lado catarinense, a expectativa é de que Lucca seja adquirido em definitivo pelo Corinthians.


No decorrer deste ano, Lucca deixou de ser peça importante de Dejan Petkovic, então treinador do Criciúma, na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, para ter importância similar no time comandado por Tite. Emprestado ao Corinthians, marcou gols importantes na reta final da Série A: em Corinthians 3x0 atlmin, Corinthians 2x1 corit, Corinthians 6x1 5P além da assistência para Vagner Love, no tento de empate do Corinthians por 1x1 contra Vasco, partida que decretou o título alvinegro. Seus três gols nos oito jogos pelo Timão lhe render média igual a de Jadson, artilheiro da equipe no Brasileirão, com 13 gols.

O empréstimo ao Corinthians é o terceiro da carreira dele desde que vestiu a camisa preta, branca e amarela pela primeira vez. Em 2013, o Tigre o cedeu ao Cruzeiro, que tem 30% do jogador. Antes, em 2011, quando ainda era tido como meio-campista, atuou por um semestre na Chapecoense, que disputava a Série C do Campeonato Brasileiro.






Corinthians renova contrato de Guilherme Andrade

No último mês, Guilherme Andrade sofreu lesão do ligamento cruzado, no período de empréstimo ao Ceará

15h00 02/12/2015 - Agência Corinthians


O Corinthians renovou contrato do jogador Guilherme Andrade até junho de 2016. O contrato atual terminaria no final deste ano e o clube estendeu o vínculo por mais seis meses. Com isso, o Timão não deixará o atleta lesionado sem contrato.

No último mês, Guilherme Andrade sofreu lesão do ligamento cruzado, no período de empréstimo ao Ceará. O prazo de recuperação do jogador está previsto para abril de 2016. Com a renovação, o atleta segue com assistência médica do clube e terá tempo de mostrar recuperação da contusão sofrida.







Corinthians dá assistência e renova com lateral que se recupera de lesão

Guilherme Andrade ficará em tratamento no Timão (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)
 02/12/2015 15h35
Guilherme Andrade tem vínculo estendido até junho de 2016 para terminar tratamento de problema no joelho. Ele não joga pelo Timão há mais de um ano



O Corinthians renovou por mais seis meses o contrato do lateral-direito e volante Guilherme Andrade, que esteve emprestado no último ano. Lesionado, o jogador vai continuar em tratamento no CT Joaquim Grava e ser liberado depois disso.

Guilherme tinha contrato até dezembro, mas teve vínculo estendido até junho de 2016. Tempo suficiente para ele se recuperar da ruptura de ligamento cruzado anterior do joelho direito, sofrida em outubro, quando estava emprestado ao Ceará.

O departamento médico do Corinthians acredita que Guilherme estará recuperado até abril. A ideia era não deixar o jogador lesionado e sem contrato, dando assim assistência durante o tratamento.

O lateral lesionou o joelho duas vezes em 2015. A primeira foi logo em janeiro, quando estava emprestado ao Sport e acabou devolvido ao Corinthians.

Guilherme Andrade foi contratado em 2012 e tem 26 jogos com a camisa do Corinthians. O último deles na vitória do Corinthians por 2 a 1 sobre o Internacional, em 19 de outubro de 2014.


















Com a presença de Lucca, Corinthians realiza mais uma edição do “Nasci Fiel”

Nesta edição, serão entregues cerca de 10 mil fraldas ao Hospital Santa Marcelina


14h50 02/12/2015 - Agência Corinthians



Lucca entregará kits para crianças recém-nascidas do Hospital Santa Marcelina

© Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians


Nesta quinta-feira (03), o Corinthians promoverá mais uma vez o “Nasci Fiel”. Talismã do Timão na campanha do hexacampeonato brasileiro, Lucca entregará kits para crianças recém-nascidas do Hospital Santa Marcelina. O atleta atenderá a imprensa no local.

O projeto, idealizado pelo Departamento de Responsabilidade Social do clube, também doa fraldas à maternidade do local. Nesta edição, serão entregues cerca de 10 mil fraldas, sendo quatro mil para o atendimento no hospital e o restante para as mamães e bebês recém-nascidos.

O Hospital Santa Marcelina é o maior da Zona Leste de São Paulo e atende pelo Sistema Único de Saúde. Também por isso, a maternidade é a maior da região.

Sobre o Nasci Fiel

O nascimento de um filho é sempre um momento muito especial para as famílias. Porém, a ocasião também traz uma série de preocupações, principalmente para a população mais carente. A dificuldade das famílias é grande devido aos preços elevados dos artigos infantis, muitas vezes inacessíveis a esse tipo de consumidor.

Pensando nisso, o Sport Club Corinthians Paulista desenvolveu o Nasci Fiel para auxiliar famílias que possuem esse tipo de necessidade nesse momento tão especial. O projeto visa assistir famílias carentes após o nascimento de seus filhos por meio de doação de kits de produtos para recém-nascidos em maternidades públicas no pós-parto imediato.

“O Corinthians mantém parceria com o Santa Marcelina há anos. O Hospital é o maior da Zona Leste e presta excelentes serviços à população carente local. Além disso, está localizado ao lado da nossa Arena Corinthians. É com alegria que contribuímos mais uma vez com o trabalho das Irmãs, que administram o Hospital com tanta dedicação”, declarou Donato Votta.









Arbitragem definida para Corinthians x Avaí, pelo Campeonato Brasileiro

10h00 02/12/2015 - Agência Corinthians

Neste domingo (06), a partir das 17h, o Corinthians encerra a temporada de 2015 diante do Avaí, em partida válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Arena Corinthians. O árbitro do jogo será Leandro Pedro Vuaden.

Cleriston Clay Barreto Rios e Marcelo Bertanha Barison serão os assistentes e Marielson Alves Silva o quarto árbitro, enquanto Rogério Pablos Zanardo será o quinto árbitro.



Confira a equipe completa de arbitragem:

Árbitro: Leandro Pedro Vuaden - RS (FIFA)

Árbitro Assistente 1: Cleriston Clay Barreto Rios - SE (FIFA)

Árbitro Assistente 2: Marcelo Bertanha Barison - RS (ESP-2)

Quarto Árbitro: Marielson Alves Silva - BA (CBF-1)

Delegado: Almir Alves de Mello - SP

Delegado: Dionisio Roberto Domingos - SP

Quinto Árbitro: Rogerio Pablos Zanardo - SP (ASP-FIFA)






















Corinthians anuncia novo patrocinador e promete surpresas

Klar, empresa com atuação no segmento de limpeza, estampará a camisa alvinegra em 2016. Acordo é válido por dois anos. Timão ainda negocia novos patrocínios


Corinthians apresentou novo patrocinador nesta quarta (Foto: Divulgação)
Guilherme Amaro
02/12/2015
14:27

O Corinthians anunciou nesta quarta-feira o acerto com um novo patrocinador para a próxima temporada. A Klar, empresa com atuação no segmento de limpeza, estampará a camisa alvinegra em 2016. O acordo é válido por dois anos.

Clube e parceira não anunciaram qual o espaço do uniforme alvinegro que a logomarca da empresa ocupará. Na estreia, que ocorrerá no último jogo do Campeonato Brasileiro, diante do Avaí, no domingo, a Klar estará nas mangas da camisa, local que vinha sendo destinado para divulgar o programa Fiel Torcedor.

Após o acerto com a Klar, o Timão concentra esforços nas renovações com a Tim, que estampa seu logotipo nos números do uniforme alvinegro, e com a Caixa Econômica Federal, patrocinadora master do clube. Os contratos se encerram em janeiro e fevereiro, respectivamente, e dificilmente o banco estatal seguirá investindo no futebol. Atualmente, o Timão recebe cerca de R$ 30 milhões da Caixa por ano.

Detalhe do novo patrocinador do Timão (Foto: Divulgação)

O superintendente de marketing do clube, Gustavo Herbetta, prometeu surpresas para 2016 e disse que espera anunciar novos parceiros nas próximas semanas. Ele também reforçou a ideia de que o Corinthians não faz acordos pontuais.
- A gente acredita que patrocínio pontual só denigre o futebol como meio de ativação, de parceria para um anunciante e benefício de negócio para uma marca. A gente procurou ir atrás de patrocinadores que acreditam no esporte, de médio a longo prazo, como foi com a Klar, que fizemos um acordo por dois anos. Os outros que estamos negociando também é nessa linha, de ser um contrato de no mínimo um ano. A gente vai trabalhar de uma forma diferente em 2016, é uma surpresa, ainda não está definido - afirmou Gustavo Herbetta.

O anúncio com a Klar aconteceu na manhã desta quarta-feira, no CT Joaquim Grava, onde compareceram representantes da empresa e atletas que ela patrocina, como jogadoras de vôlei do Esporte Clube Pinheiros e o piloto Luciano Burti.


















02/12/2015 13h02

Corinthians anuncia patrocínio e trabalha por "novo modelo" em 2016
Clube fecha com empresa de produtos de limpeza e descarta parceiros pontuais no ano que vem. Possibilidade é de rodízio de marcas nos espaços do uniforme


Por Diego Ribeiro

Nova patrocinadora terá sua marca exposta nas mangas neste domingo (Foto: Diego Ribeiro)

O Corinthians anunciou seu primeiro patrocinador para 2016 na manhã desta quarta-feira e deixou clara uma intenção: quer parceiros a longo prazo para tentar lançar um novo modelo de negócios no ano que vem.


A Klar, empresa de produtos de limpeza, tem acordo com o clube alvinegro pelos próximos dois anos – o contrato vai até o fim de 2017. Os valores não foram revelados.

Com mais parceiros em negociação, o clube cogita propor um rodízio entre as marcas, que apareceriam em espaços diferentes do uniforme a cada jogo. Apesar de ainda não ter feito o anúncio, o clube já renovou com a Special Dog para o calção e tem acerto com o plano de saúde Hapvida e com o site Betmaster.

A nova marca já vai aparecer na camisa neste domingo, quando o time encerra sua participação no Campeonato Brasileiro Corinthians x Avaí, na arena Corinthians. A primeira exposição da Klar será nas mangas, onde costumava ficar o logo do Fiel Torcedor.

– O Corinthians não vai fazer patrocínios pontuais, somos totalmente contrários a esse tipo de iniciativa. Fomos atrás de anunciantes que acreditam no futebol. Os outros contratos que esperamos anunciar também são de médio a longo prazo, no mínimo um ano. Vamos trabalhar de forma diferente em 2016, no uniforme como um todo. Vai ser uma surpresa, não temos ainda definido. Vamos mostrar pra vocês no começo do ano – afirmou Gustavo Herbetta, superintendente de marketing do Corinthians.

A Klar pertence ao empresário Miguel Larios, que também é dono do Tigres do Brasil, clube do Rio de Janeiro. Recentemente, o Corinthians anunciou parceria com os cariocas para as categorias de base e deve emprestar alguns jogadores para a disputa do campeonato estadual.

Paralelamente ao anúncio de novos patrocinadores, o Corinthians discute também a renovação com a Caixa Econômica Federal, principal parceira do clube. O atual contrato, que rende R$ 30 milhões ao ano, vence no dia 26 de fevereiro.

Além disso, na Florida Cup, em janeiro, o Timão deve ser o primeiro clube brasileiro a estampar um patrocínio nos meiões. Uma agência busca interessados no mercado.









2/12/2015 12h40 -
Corinthians aposta em inovação ao lançar novo patrocínio para 2016
Com o acordo com a 99 Taxis, que ocupou o omoplata, expirando em dezembro, a Klar ficará com a parte da manga da camisa

Camisa corinthiana tem nova marca estampada nas mangas (Daniel Augusto Jr/ Ag. Corinthians)


Depois de muito trabalho para levantar o título de campeão brasileiro, o Corinthians segue na batalha para driblar os rumos tortuosos da economia nacional e seguir com estrutura forte em 2016. Nesta quarta, no CT Dr. Joaquim Grava, o clube anunciou o primeiro patrocínio para o próximo ano, cujo vínculo é válido por duas temporadas. Trata-se da Klar, empresa do ramo de limpeza que estreia no futebol brasileiro.

A marca ocupará um espaço que, até então, era inutilizado no manto alvinegro. Com o acordo com a 99 Taxis, que ocupou o omoplata, expirando em dezembro, a Klar ficará com a parte da manga da camisa. O superintendente de marketing do Corinthians, Gustavo Herbetta, vibrou com o acerto e projetou a estreia oficial já para domingo, contra o Avaí, na Arena.

“Tivemos uma temporada bem árdua nos bastidores remodelando o departamento. Conseguimos uma nova forma de trabalhar o patrocínio. Estamos muito satisfeitos em anunciar a Klar. É uma marca nova, que está entrando no mercado e está em um segmento forte no cenário econômico nacional”, disse o dirigente, projetando futuros acertos para as próximas semanas.

Novata no cenário dos campos, a empresa já é conhecida do Corinthians. Segundo o representante mundial, o nicaraguense Miguel Hamutenya, a Klar, que já patrocina o futebol de salão do Timão, protagonizou acordo no meio do ano junto às categorias de base visando o intercâmbio de alguns atletas para o futebol carioca.

A marca é responsável por um time de futebol no Rio de Janeiro, o Tigres, que disputou a primeira divisão estadual nesta temporada. Além do futebol carioca, a Klar patrocina o piloto Luciano Burti, da Stock Car, a equipe de ciclismo Soul e o time de vôlei feminino do Pinheiros, que disputará a Superliga.

Depois de o diretor mundial da empresa falar em honra ao estampar o logotipo na camisa do Corinthians, vendo com bons olhos a grande exposição que virá com as atuações na Libertadores, o presidente nacional da marca também comemorou. “É uma empresa que está entrando no mercado brasileiro agora, que apoia o esporte”, argumentou.










02/12/2015 09h20
Corinthians, eneacampeão da Copinha jrs em janeiro e recentemente bicampeáo paulista sub 20, busca bicampeonato brasileiro sub-20 no RS

Atual campeão, Timão estreia contra o Coritiba neste fim de semana a fim de preparar o time para Copinha. Nascidos em 95, como Marciel e Isaac, não participarão



Por Marcelo Braga



Gabriel Vasconcelos será uma das armas do Timão (Foto: Danilo Sardinha/GloboEsporte.com)


Após conquistar o bicampeonato paulista sub-20, o Corinthians terá um novo desafio em dezembro, no Rio Grande do Sul.



Atual campeão do Brasileiro da categoria, organizado pela Federação Gaúcha de Futebol, o Timão inicia a busca pelo bi neste domingo, às 15h30, diante do Coritiba, em Gravataí.



A competição, que chega à décima edição, tem decisão marcada para o dia 20, e servirá como preparação para a Copa São Paulo de Juniores, outro torneio em que a equipe do técnico Osmar Loss defenderá o título, em janeiro de 2016.

Com foco na Copinha, a diretoria optou por deixar fora da lista os jogadores nascidos em 1995. Assim, não participarão do torneio atletas como o goleiro Caíque França, os zagueiros Pedro Henrique e Rodrigo Sam, os volantes Marciel e Gustavo Vieira e o atacante Isaac Prado, todos com alguma passagem por treinos e até jogos do time profissional.
Em contrapartida, o time estará recheado de garotos da categoria sub-17, como o zagueiro Léo Santos (da seleção sub-17) e o atacante Léo Jabá. Além deles, alguns destaques do Paulistão Sub-20, como os atacante Gabriel Vasconcelos (nascido em 1996), vice-artilheiro do torneio com 15 gols, e Gustavo Tocantins serão utilizados.

Além de Coritiba, o grupo do Timão tem Bahia, Figueirense e Fluminense como adversários.


Vale lembrar que, em 2015, pela primeira vez o país contou com dois Campeonatos Brasileiros Sub-20: um organizado pela CBF, que estreou o calendário nacional e teve como campeão o Fluminense, e o da FGF, sempre realizado no Rio Grande do Sul.


Guilherme, que treinou com os profissionais, disputará o Brasileiro sub-20 (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)
































Após Corinthians ser bicampeão paulista, técnico do Sub-20 já mira ser bicampeão do Brasileiro e da Copinha

Osmar Loss sabe da dificuldade de defender os títulos, mas diz que sua equipe tem condições de conquistar novamente as competições


Loss já projeta outras conquistas para o Timão (Foto: Divulgação)

RADAR/LANCE!
02/12/2015
09:15


Se o início de 2015 do técnico Osmar Loss foi dos melhores, conquistando a Copa 5P de Futebol Jr no comando do Corinthians, a reta final da temporada vem se desenhando de maneira semelhante. No último s'bado, o Corinthians, comandada por Osmar, conquistou o bicampeonato estadual. A partir do próximo final de semana, a luta por outro bi, o do Campeonato Brasileiro, inicia-se em Porto Alegre. De acordo com o treinador, a felicidade pelo título estadual é especial em razão das dificuldades que o time enfrentava no momento de sua chegada.

- Estamos muito satisfeitos pois o trabalho de recuperação da equipe dentro da competição, iniciado assim que chegamos, foi eficiente. Além disso, é um bicampeonato, feito que o clube ainda não tinha alcançado em sua história. Isto dá a exata medida do valor deste feito. Agora, nosso objetivo é manter o título do Campeonato Brasileiro, e posteriormente, em Janeiro, fazer o mesmo na Copa São Paulo. Todos afirmam que mais difícil que atingir um patamar, é se manter nele, e essa é a nossa realidade neste momento. Acreditamos piamente que temos condições para tal - declarou.

Fazendo um pequeno balanço a respeito de sua temporada, Loss ressalta também a importância do período em que esteve à frente do Bragantino no princípio da Série B. O profissional admite a satisfação em ver o clube terminar a competição numa honrosa sexta colocação.

- Foi uma passagem curta, mas importante para mim como profissional e também para o clube. Montamos este grupo que encerrou a competição na sexta posição e me sinto um pouco responsável por este resultado final - encerrou.












































2/12/2015 - 11h41 Goleiro reserva Walter está focado no Corinthians

LANCE!

Após a reapresentação do elenco do Corinthians na manhã desta quarta-feira, Walter concedeu entrevista coletiva na sala de imprensa do CT Joaquim Grava e abordou persos assuntos. O goleiro ainda não sabe se será titular do Corinthians diante do Avaí, no domingo, na Arena Corinthians, no último jogo do Campeonato Brasileiro. Ele atuou os 90 minutos do duelo com o Sport, na rodada passada.
O goleiro diz que não de incomoda por ser reserva de Cássio e elogiou o titular do Timão. Walter também afirma que não pensa em deixar o Corinthians para ser a primeira opção em um outro clube.
- O Cássio está vivendo fase excepcional, foi convocado para a Seleção, que acho até que deveria ter ido antes. Estou fazendo meu trabalho, busco meu espaço. Procuro entrar a cada jogo da melhor forma possível para que não sintam a falta dele dentro de campo. Procuro fazer meu melhor e ajudar o Cássio todos os dias - disse Walter, que a partir de 2016 terá a concorrência de Douglas, que foi contratado do Bragantino.

- Eu pretendo continuar aqui, a gente sonha sempre jogar em uma grande equipe e aqui estou muito feliz. Pretendo ficar o maior tempo possível e poder mostrar meu trabalho em campo. Claro que se pintar alguma coisa a gente vai conversar, mas meu foco é aqui no Corinthians. Sofri bastante em times pequenos, com rebaixamentos, não é fácil para ninguém. Foi uma luta imensa para chegar até aqui, dá para escrever um livro. Em 2012 acabei rebaixado pelo XV de Jaú da Série A-3 para a B. Penso em colocar comida dentro de casa, ter o que comer - acrescentou.

Com relação a poss[ivel volta do amigo Pato, Wálter declarou:
- Conversei bastante com ele recentemente, não sei o que acontece nos bastidores, mas se vier será bem vindo e a gente vai ajuda-lo aqui - afirmou.













02/12/2015 12h29

Tite se reapresenta com o Corinthians, mas deixa treino a cargo de auxiliar
Seu filho e auxiliar Matheus Bachi comanda atividade em campo ao lado de preparador físico. Técnico fez cirurgia na segunda-feira, mas esteve no CT nesta quarta, sem ir ao gramado


Por Diego Ribeiro

Cássio deve ser titular do Corinthians contra o Avaí, domingo, na Arena Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)

Recuperado de uma cirurgia para a retirada de varizes, o técnico Tite se reapresentou com o elenco do Corinthians na manhã desta quarta-feira, no CT Joaquim Grava, mas não foi a campo. Ainda com dificuldades para caminhar, o comandante deixou o trabalho a cargo de seu filho e auxiliar Matheus Bachi.


Tite passou pelo procedimento na segunda-feira e recebeu alta no dia seguinte. Mesmo que não seja tão atuante nos trabalhos da semana, o técnico está confirmado no banco de reservas no jogo contra o Avaí, domingo, que marca a despedida de 2015.


Sem ir ao gramado, o técnico reuniu os jogadores e deu instruções breves na parte interna do CT. Depois, Matheus e o preparador físico Fábio Mahseredjian separaram o elenco em duas equipes.


Nomes como Jadson, Renato Augusto, Elias e Felipe ficaram na academia. Um dos times que treinaram nesta quarta é sinal do que Tite deve levar a campo no domingo: Cássio, Fagner, Edu Dracena, Gil e Uendel; Ralf, Bruno Henrique e Rodriguinho; Romero, Lincom e Lucca.


Com Tite provavelmente em campo, o Corinthians volta a treinar na tarde desta quinta-feira. O único desfalque confirmado contra o Avaí é Jadson, suspenso.

















Corinthians se reapresenta sem Tite e comissão já testa substituto para Jadson
Theo Chacon*

2 DEZ2015
12h46
Artilheiro do Corinthians, com 13 bolas na rede, e líder de assistências do Campeonato Brasileiro, com 12 passes para gol, Jadson é desfalque certo para o último jogo do Corinthians no ano. Um dos poucos titulares na formação mista que atuou contra o Sport, o camisa 10 recebeu o terceiro amarelo e terá as férias antecipadas. Na reapresentação desta quarta-feira, que não contou com a presença do técnico Tite, a comissão técnica alvinegra já começou a testar quem será o substituto na posição.
No retorno à Capital paulista após a derrota no Recife (PE), Tite precisou ser encaminhado ao hospital para tratar das varizes a partir de um procedimento cirúrgico. Operado pelo Dr. Jorge Kalil, segundo vice-presidente do clube, o treinador recebeu alta do Hospital São Luiz na última terça de manhã, mas não veio ao centro de treinamento na reapresentação. No entanto, deve estar no banco para comandar a equipe diante do Avaí, domingo.

Depois de dois dias de folga, o grupo do Corinthians veio a campo quando já passava das 9h (de Brasília). O treino começou com um bobinho descontraído, seguido de uma sessão de alongamentos para soltar a musculatura. Passado o aquecimento, o grupo mudou de campo e seguiu o treino tático em dois toques em metade do gramado. Divididos em dois times, o elenco trabalhou o ataque contra defesa.

Com o treinador ausente, a comissão técnica se dividiu para ministrar as atividades. O preparador de goleiros Mauri exigiu dos goleiros Cássio, Walter e Matheus no trabalho matutino, enquanto os demais membros observaram a dinâmica feita no campo reduzido e ensaiaram um time que deve ser delineado nos próximos dias. Em um primeiro teste, a formação contou com Cássio; Fágner, Felipe, Gil e Uendel; Ralf e Bruno Henrique; Danilo, Lucca e Romero; Lincoln.

Além de Tite, os meias Jadson e Renato Augusto, integrantes da seleção do Campeonato Brasileiro, não marcaram presença na reapresentação. Impedido de atuar em Itaquera (SP), Jadson não apareceu no gramado do centro de treinamento. Já o colega Renato Augusto, imbuído dos preparativos de seu casamento, no Rio de Janeiro, também não compareceu. Já o atacante Lucca, que celebrou o nascimento da filha na última segunda, e concorre ao gol mais bonito do campeonato, trabalhou normalmente com o elenco.







2/12/2015 - 12h15 Corinthians volta a treinar sem Tite, Renato Augusto e Jadson


O elenco do Corinthians se reapresentou nesta quarta-feira, após dois dias de folga. O técnico Tite, que realizou uma cirurgia para retirada de varizes, compareceu ao CT Joaquim Grava, mas não comandou a atividade no campo. Com isso, o trabalho ficou a cargo de seu filho e auxiliar Matheus Bachi.

O treinador realizou a cirurgia na segunda-feira e recebeu alta na terça. No entanto, Tite ainda tem dificuldades para caminhar e preferiu ficar na parte interna do CT. Ele apenas deu instruções aos jogadores antes da atividade.

Além do treinador, Renato Augusto e Jadson também não foram a campo. A tendência é de que o Corinthians, já campeão, coloque um time alternativo no confronto com o Avaí, domingo, na Arena, o último do Brasileirão. O único desfalque certo é Jadson, que terá de cumprir suspensão.

A equipe que treinou nesta quarta-feira foi formada por: Cássio, Fagner, Edu Dracena, Gil e Uendel; Ralf, Bruno Henrique e Rodriguinho; Romero, Lincom e Lucca. O Corinthians volta aos trabalhos nesta quinta-feira e deve contar com Tite no comando dos trabalhos no campo.







Corinthians aposta em inovação ao lançar novo patrocínio para 2016

Theo Chacon*

2 DEZ2015
12h01


Depois de muito trabalho para levantar o título de hexacampeão brasileiro, o Corinthians segue na batalha para driblar os rumos tortuosos da economia nacional e seguir com estrutura forte em 2016. Nesta quarta, no CT Dr. Joaquim Grava, o clube anunciou o primeiro patrocínio para o próximo ano, cujo vínculo é válido por duas temporadas. Trata-se da Klar, empresa do ramo de limpeza que estreia no futebol brasileiro.


A marca ocupará um espaço que, até então, era inutilizado no manto alvinegro. Com o acordo com a 99 Taxis, que ocupou o omoplata, expirando em dezembro, a Klar ficará com a parte da manga da camisa. O superintendente de marketing do Corinthians, Gustavo Herbetta, vibrou com o acerto e projetou a estreia oficial já para domingo, contra o Avaí, na Arena Corinthians.

“Tivemos uma temporada bem árdua nos bastidores remodelando o departamento. Conseguimos uma nova forma de trabalhar o patrocínio. Estamos muito satisfeitos em anunciar a Klar. É uma marca nova, que está entrando no mercado e está em um segmento forte no cenário econômico nacional”, disse o dirigente, projetando futuros acertos para as próximas semanas.

Novata no cenário dos campos, a empresa já é conhecida do Corinthians. Segundo o representante mundial, o nicaraguense Miguel Hamutenya, a Klar, que já patrocina o futebol de salão do Timão, protagonizou acordo no meio do ano junto às categorias de base visando o intercâmbio de alguns atletas para o futebol carioca.

Depois de o diretor mundial da empresa falar em honra ao estampar o logotipo na camisa do Corinthians, vendo com bons olhos a grande exposição que virá com as atuações na Libertadores, o presidente nacional da marca também comemorou. “É uma empresa que está entrando no mercado brasileiro agora, que apoia o esporte”, argumentou.










02/12/2015 - 10h41
Corinthians anuncia novo patrocinador e promete surpresas


Guilherme Amaro


O Corinthians anunciou nesta quarta-feira o acerto com um novo patrocinador para a próxima temporada. A Klar, empresa com atuação no segmento de limpeza, estampará a camisa alvinegra em 2016. O acordo é válido por dois anos.

Clube e empresa não anunciaram qual o espaço que a logomarca ocupará. Na estreia, que ocorrerá no último jogo do Campeonato Brasileiro, Corinthians x Avaí, no domingo, a Klar ocupará as mangas da camisa, local que vinha sendo destinado para pulgar o programa Fiel Torcedor.

Após o acerto com a Klar, o Timão concentra esforços nas renovações com a Tim, que estampa seu logotipo nos números do uniforme alvinegro, e com a Caixa Econômica Federal, patrocinadora master do clube. Os contratos se encerram em janeiro e fevereiro, respectivamente, e dificilmente o banco estatal seguirá investindo no futebol. Atualmente, o Timão recebe cerca de R$ 30 milhões da Caixa por ano.

O superintendente de marketing do clube, Gustavo Herbetta, prometeu surpresas para 2016 e disse que espera anunciar novos parceiros nas próximas semanas. Ele também reforçou a ideia de que o Corinthians não faz acordos pontuais.

- A gente acredita que patrocínio pontual só denigre o futebol como meio de ativação, de parceria para um anunciante e benefício de negócio para uma marca. A gente procurou ir atrás de patrocinadores que acreditam no esporte, de médio a longo prazo, como foi com a Klar, que fizemos um acordo por dois anos. Os outros que estamos negociando também é nessa linha, de ser um contrato de no mínimo um ano. A gente vai trabalhar de uma forma diferente em 2016, é uma surpresa, ainda não está definido - afirmou Gustavo Herbetta.

O anúncio com a Klar aconteceu na manhã desta quarta-feira, no CT Joaquim Grava, onde compareceram representantes da empresa e atletas que ela patrocina, como jogadoras de vôlei do Esporte Clube Pinheiros e o piloto Luciano Burti.


























02/12/2015 07h10

Renato Augusto se põe entre craques do Brasileirão: "Ano da minha vida"
Meia do Timão tem temporada perfeita e diz que ele e Jadson foram os melhores do Brasileirão. Gol nas Eliminatórias e casamento no fim do ano completam cenário


Por Carlos Augusto Ferrari e Diego Ribeiro
Renato Soares de Oliveira Augusto atingiu a maturidade no futebol aos 27 anos. Focado, completo e livre dos problemas físicos que lhe atrasaram a vida no passado, o meia do Corinthians e candidato a melhor jogador do Campeonato Brasileiro se tornou o grande líder técnico do elenco comandado por Tite. Depois do 2015 espetacular que teve, Renato possui esse direito.


– Com certeza, foi o ano da minha vida e da minha carreira – decretou.

Renato Augusto e a bola, fiel companheira em um 2015 perfeito no Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)

Se não é o capitão mais antigo do time, posto que pertence a Ralf, Renato se faz respeitar pelo que realiza dentro das quatro linhas – corre, ocupa espaços, avança ao ataque, deixa seus gols: foram cinco no Brasileiro. Apesar de não ter sido brilhante nos números, Renato Augusto é, sim, um dos grandes nomes do campeonato. Ele próprio sabe disso, mas divide o mérito.


– Acho que eu estaria entre os dois primeiros, sim. Eu e o Jadson – disse.


O ano de Renato, porém, não se resume ao Brasileirão. Em meia hora de conversa com a reportagem do GloboEsporte.com, o corintiano não escondeu o cansaço de quem teve uma jornada intensa, com a volta da confiança, a convocação para a seleção brasileira, o gol e o choro contra o Peru, em Salvador.


A proximidade das férias é o que deixa Renato Augusto mais tranquilo. Para fechar a temporada, nada mais simbólico do que o casamento. No dia 11 de dezembro, Renato será oficialmente marido de Fernanda, com quem mora há três anos.


Confira abaixo a íntegra da entrevista:


Você esperava que 2015 fosse o melhor ano da sua vida? Se é que foi...
Olha, eu imaginava que seria bom por ter terminado 2014 muito bem, jogando. Eu ia começar o ano zerado. Sabia que seria bom, mas não sabia que seria tão especial quanto foi. Com certeza, foi o ano da minha vida e da minha carreira.


O que mudou na sua cabeça para conseguir ter um ano tão bom?
Foi a confiança. Confiança é tudo, então comecei a ganhar isso nos jogos, nos treinos, comecei a me sentir mais à vontade. Também achamos um padrão tático, você sabe onde cada jogador está e isso facilita. São vários fatores que ajudaram para isso.




Qual a principal dificuldade que você teve em temporadas passadas?
Meu corpo. A principal dificuldade era meu corpo. Muitas vezes me perguntavam se eu estava disputando vaga com alguém, não estava nada. Estava brigando era comigo mesmo, com meu corpo. Sabia que quando eu estivesse bem, poderia ajudar. E consegui passar por cima disso.


E como fica a cabeça nesse momento mais difícil?
Tem dias em que você quer desistir, não quer fazer trabalho nenhum. E aí você precisa dos amigos, da família, e você vê quem está com você de verdade.


Em algum momento você pensou mesmo em desistir?
Não em desistir, mas achei que eu não jogaria mais em alto nível e que teria de sair para dar um retorno financeiro ao clube. Iria para um mercado abaixo, China, Oriente Médio, enfim... Estava pensando em sair para dar uma resposta financeira. Mas hoje vi que posso dar uma resposta no campo, que para mim vale muito mais. Aos poucos estou podendo retribuir o que o Corinthians fez por mim.


Em que ponto isso aconteceu?
No meio do ano passado eu estava pensando nisso. Eu vinha, fazia quatro bons jogos e machucava. Aí voltava, fazia mais quatro ou cinco jogos, machucava. Não é possível! Eu já estava evitando piques, querendo mais bola no pé, ia tentando dominar o jogo de outra forma. Hoje não, peço bola em profundidade, brigo, dou carrinho, estou mais solto também. Hoje conheço muito bem meu corpo e sei até onde posso ir.


Você é um dos caras que mais correm durante o jogo, sem limitações. Como foi seu dia a dia em 2015?
Fiz trabalhos diferentes dos outros, às vezes trabalho até mais do que o pessoal do campo. Procuro fazer tudo para estar bem, conversar com a parte médica e física, com o Bruno (Mazziotti, fisioterapeuta), Fábio Mahseredjian (preparador físico). Aí posso estar em alto nível.


O jogo contra o Vasco é uma prova de seu alto nível físico?
Tivemos de conversar bastante porque eu, por característica, fico mais cansado no segundo dia pós-jogo, depois de 48 horas. Se eu entrasse no segundo tempo, bateria nas 48 horas, o Bruno Mazziotti falou que seria melhor eu começar jogando. Só perguntei se teria algum risco. Ele falou que eu estaria muito cansado, mas aguentaria. O Mahseredjian achava até melhor eu ficar fora, mas a vontade de jogar e ganhar um título era maior. Às vezes, o coração fala mais alto do que a cabeça.


NOTA DA REDAÇÃO: Renato foi titular no jogo da Seleção contra o Peru, numa terça-feira, às 22h, quando jogou 90 minutos, em Salvador. Na quinta-feira, também às 22h, ele entrou em campo para enfrentar o Vasco, no Rio de Janeiro, no jogo que valeria o título brasileiro.

Renato no Brasileiro-2015:

30 jogos, 5 gols marcados
6 assistências
2,2 finalizações por partida
25 faltas cometidas
39 faltas recebidas
4,4 passes errados por jogo
2 cartões amarelos


Você ainda acreditava que teria chances na seleção brasileira?
Eu já tinha até desistido, achava que Seleção para mim não daria mais. Ultimamente, quando vi que estava próximo, eu estava com a cabeça tranquila porque sabia que teria uma oportunidade. E eu queria estar preparado para a oportunidade. Eu tive um treinador que falava que não existe sorte no futebol, existe preparo e oportunidade. Não tem sorte, você se prepara para aquele momento e tem a oportunidade. Eu pude fazer isso, e deu tudo certo.


Entrou no time do Dunga para não sair mais?
Minha intenção no início era me manter no grupo. Depois, se tivesse uma chance, estar bem. Hoje, minha cabeça é me manter no grupo e se possível como titular. Mas é uma seleção brasileira, tem muito jogador de qualidade, é normal se sair um, entrar outro, ter uma rotação. Mas vou estar preparado para todos os jogos.


O choro do gol da Seleção é também por lembrar tudo o que você passou até chegar lá?
É um conjunto de tudo o que falamos até aqui. Eu já tinha até desistido, e aí tive a oportunidade de fazer um gol no Brasil. Às vezes, a gente não consegue enxergar onde está, e ali eu pude ver onde estava, numa Seleção, fazendo gol numa Eliminatória. Aí me dei conta.


Você acha que é possível retomar a identificação do torcedor com a Seleção?
Claro que é possível. Para mim, é uma honra muito grande estar na Seleção. Então toda vez que entrar em campo com essa camisa, vou fazer de tudo para agradar não só a mim, mas ao torcedor e ao treinador. Fazer um bom papel.


É boa!
Então é boa.


Como foi a experiência de jogar com os "europeus"? Jogando no Brasil, você se sente no mesmo nível deles?
Eu já tinha jogado com o Willian na seleção de base, foi bom, eu imaginava que estaria muito abaixo deles. Os caras jogando Champions League, e eu no Brasil. Mas eu estava tão bem preparado que me senti no nível deles, principalmente de entender o jogo. Fiquei feliz de poder ajudar caras que já estavam ali há muito tempo. O Campeonato Brasileiro mudou um pouco, está com a intensidade um pouco maior. Ainda acho que a Europa é um pouco acima, mas nosso time joga com uma intensidade muito alta, por isso não senti muita diferença. Claro que o cara que está na Europa está um pouco acima de quem joga no Brasil.

O Campeonato Brasileiro mudou um pouco, está com a intensidade um pouco maior. Ainda acho que a Europa é um pouco acima, mas nosso time joga com uma intensidade muito alta, por isso não senti muita diferença. Claro que o cara que está na Europa está um pouco acima de quem joga no Brasil

Renato, sobre a experiência na Seleção


Qual o papel do Tite nessa sua retomada?
Foi o cara que me passou toda essa confiança, estamos sempre conversando, ele é um pai para todo mundo. Não adianta só falar da parte tática e técnica, tem também a parte humana, que é realmente incrível. Agradeço muito a ele por ter voltado à Seleção.


Há algum momento do ano em que você pôde ver essa relação de "pai"?
Acho que foi no abraço do título, porque ele viu o quanto sofri para estar ali naquele momento. Foi uma forma de agradecer por toda a confiança que ele depositou em mim.


Quem foi o melhor jogador do Campeonato Brasileiro?
É muito difícil achar o melhor. Tem jogadores mais constantes e outros que tiveram picos de alto nível. Depende muito. Se você acha que é o cara que foi bem do início ao fim, ou aquele que oscilou um pouco mais, mas teve momentos incríveis. Acho muito relativo dizer quem é o melhor.


Você foi o melhor?
Acho que eu estaria entre os dois, os dois primeiros.


Você e Jadson?
Acredito que sim, eu e Jadson.


Depois de um 2014 irregular, como vocês dois conseguiram se entender tão bem dentro de campo?
No início, você tem de entender como ele gosta de receber as bolas. Por eu jogar mais recuado, minha função seria passar a bola limpa para ele. Às vezes, até procuro demais o Jadson e acabo errando, porque sei que ele pode fazer algo diferente. Ele é muito inteligente também e a coisa foi se encaixando. Tem jogo que fico mais atrás, passando a bola para ele, outro jogo me lanço mais. Isso só se conquista treinando, jogando junto, e tem dado certo.


Hoje você joga mais para o time? Sente que é um jogador mais tático?
Isso está mudando também na cabeça do torcedor, que não enxergava dessa forma. Hoje você vê muitos caras entendendo a parte tática. Às vezes, você nem toca na bola, mas faz todos os movimentos e quem entra sozinho é o outro. Hoje vejo que o que estou fazendo na parte tática está sendo reconhecido pelo torcedor e também pela imprensa. É muito gratificante.

Parceria "Renadson" deu certo em 2015: candidatos a melhor do Brasileiro (Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)

Você deixou o Flamengo muito cedo e foi para um grande clube alemão (Bayer Leverkusen). Parecia que a tendência era ficar por lá. Como foi a decisão de voltar para o Brasil?
Foram vários motivos. Eu estava me machucando muito, o Bayer trabalha muito com revenda e não com títulos, e eu queria títulos. Queria voltar a ser campeão, isso já estava me incomodando. Fui vice-campeão duas vezes na Alemanha. Como fui embora muito novo, queria também ficar mais perto da minha família, dos meus amigos. Chegou a proposta. De um clube como o Corinthians, que estava brigando pelo Mundial e era campeão da Libertadores. Naquele momento, eu vi que poderia voltar e também tentar uma vaga na Seleção. Hoje eu vi que fiz uma grande escolha.


Teve dúvidas na hora de aceitar a proposta do Corinthians? Temeu passar a impressão de que não deu certo na Europa?
Não pensei dessa forma, não. Só queria voltar a estar bem. Sempre fui confiante no que poderia fazer, só não estava confiante com meu corpo. Achei que seria interessante voltar, também para a cabeça. E aí poder reencontrar meu futebol.


Você chega a esse fim de ano muito cansado? Desgastado?
Foi o ano em que cheguei mais desgastado no fim. Eles fizeram um levantamento de minutos jogados, e foi disparado meu melhor ano. Cheguei num limite de cansaço mesmo, mas um cansaço que me deixou muito feliz. Com tudo o que vivi e vi que posso melhorar. Sei que posso melhorar em algumas coisas, isso me dá mais motivação para estar bem em 2016.

Taça do Brasileiro coroa ano desgastante do meia, que jogou muito em 2015 (Foto: Marcos Ribolli)

Em que pontos dá para melhorar?
Tem muita coisa, mas posso entrar um pouco mais na área, já comecei a finalizar um pouco mais e fazer mais gols. Ter calma na hora de finalizar. Tem muita coisa para melhorar e aprender, e isso vai me deixar num patamar mais acima.


Se o Corinthians conseguir manter sua base, entra de novo como favorito na Libertadores?
O Corinthians é favorito aonde vai. Vai ser sempre um dos favoritos, mas aí vai depender da saída de jogadores, de outros que vão chegar. A confiança de fazer um grande 2016 é enorme. Dezembro não costuma ser um mês de transferências, janeiro é um pouquinho melhor, mas o meio do ano é mais forte. Espero que todo mundo fique para buscarmos a Libertadores.


Você pensa em jogar novamente na Europa?
Só se for uma coisa muito boa para mim e para o clube. Financeiramente e profissionalmente. Jogar num time bom, e ser bom para o clube também. Minha ideia é ficar, a não ser que venha uma coisa realmente muito boa para todo mundo.


Agora, uma curiosidade. Como e onde você aprendeu a dar tantas canetas?
Eu acho que era melhor nisso (risos). Quando cheguei na Alemanha, tinha 20 anos e pensava mais em caneta do que na parte tática, bati até um recorde lá na minha primeira temporada. Mas na hora, quando eu vejo que não tem opção, acontece. Não tem como explicar.


Tem um pouco a ver com seu início no futsal?
Pode ser, pode ser. Um drible um pouco mais curto. Joguei quase dez anos de futsal e isso ajudou bastante.


Aliás, o futebol veio por acaso na sua vida, certo? Você era bom mesmo no futsal?
Eu ainda acho que joguei mais futsal do que jogo campo. Eu era muito bom naquilo. Só que todos os meus amigos foram para o campo. Eu jogava futsal pelo Fluminense, em 2000, e em 2001 todo mundo iria para o campo. O Fluminense me chamou para treinar no campo, fui até Xerém, mas aí o treinador fez meio que um mistão, um peladão, deixou o pau comer. Pensei: vou ficar lá no futsal.

Eu ainda acho que joguei mais futsal do que jogo campo. Eu era muito bom naquilo. Só que todos os meus amigos foram para o campo

Renato, sobre o início no futebol


E o que mudou para você chegar ao campo?
O treinador de campo do Flamengo tinha me visto em alguns jogos no salão, aí me chamou para treinar lá. No primeiro treino, ele pegou o colete e perguntou do que eu jogava. De ala. Nunca joguei campo, ele me disse: “a partir de agora você é meia”. No primeiro toque na bola, dei de bico. Os caras chegaram e pediram calma, não era assim (risos). Para mim era ajeitar e dar de bico. Mas cheguei, e o treinador queria que eu ficasse. Entre ser titular no Flamengo e fazer um mistão lá no Fluminense, fiquei no Flamengo e as coisas caminharam.


Você teria virado uma estrela do futsal?
Difícil dizer. Eu era bom. Fui campeão brasileiro, do circuito nacional. Joguei contra o Willian, do Chelsea. Era uma época boa. Não sei se eu seria um Falcão, porque ele é como o Pelé, mas eu poderia estar brigando.


Você se arrepende da troca?
Hoje não, estou muito feliz, mas o salão serviu como aprendizado. Hoje estou muito feliz.


Como você aprendeu a ter uma leitura tática tão boa dentro de campo?
A Alemanha foi muito importante em termos de aprendizado. Não ganhei títulos, mas me tornei um cara um pouco mais completo. Não tinha a visão que tenho hoje. Trouxe para o Brasil o que tinha de melhor lá. Não à toa, pude voltar para a Seleção. Muita gente aqui fala, às vezes o Ralf fala que não posso ficar muito tempo fora. Procuro ajudar na parte defensiva, você tem de aprender a gostar de marcar. Aprendi isso na Alemanha também. Antes, o camisa 10 só ficava ali na frente, não precisava voltar. Hoje você não vai ver mais isso. Hoje você vê um centroavante como o Love que corre feito um lateral. Se você não pensar pela equipe, vai ficar abaixo dos outros.


Para fechar o ano, vem o casamento. Como será entrar nessa vida? É para fechar de maneira perfeita?
Na verdade já sou casado, moro junto com há três anos, agora é só oficializar. Se eu soubesse que esse ano seria tão maravilhoso, eu casava em janeiro só para não quebrar (risos). Ela queria me bater. Foi uma brincadeira, mas é uma forma de coroar 2015. Uma pessoa especial para mim. Além de a parte profissional ter sido maravilhosa, a parte pessoal foi também.

Renato Augusto fecha 2015 com casamento em dezembro, no Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ribolli)









2/12/2015 - 06h20
'Cria' de Love, xodó do elenco e fã de sertanejo, Romero mira titularidade no Corinthians: 'Sou importante'

Lucas Faraldo

Gringo. Promessa. Menudo. Restart. Driblador. Xodó. Reserva. Reserva do reserva. Esforçado. Craque improvável do 6 a 1. Ángel Romero já esteve de persas formas na boca da Fiel. Dos exaltados com seu bom início aos impacientes com sua queda de rendimento. Curtindo a boa fase após brilhar contra o São Paulo no jogo da festa do hexa, o paraguaio concedeu entrevista ao LANCE! no CT Joaquim Grava.

No bate-papo, falou sobre as expectativas da mãe María Lucia e da avó Dora, sua rotina paulistana com a namorada Gabriela, seu comportamento nada quietinho no vestiário do Corinthians, a paixão pelo sertanejo universitário, a realização de jogar ao lado de Vagner Love, a inspiração nos multicampeões Ralf e Danilo e o sonho de defender o Timão na Libertadores do ano que vem. Ele garante: também é importante!

Quem foi a primeira pessoa com quem você conversou por telefone depois da boa atuação no 6 a 1?

Foi minha família. Quando acabou o jogo, eu estava com meu telefone e minha família ligou. Ligou minha mãe, minha vó, minha tia... Todo mundo contente pelo jogo, falando que eu fiz um bom jogo, que estavam há muito tempo esperando eu fazer esse jogo. Ficaram todos felizes no Paraguai, assistiram ao jogo lá, porque foi transmitido já que era um clássico. Foi um jogo especial para mim porque fui titular.

No vestiário pós-6 a 1, quem foi a primeira pessoa do Corinthians que falou com você?

Foi o Tite, justamente quando eu estava saindo do gramado ele também estrava chegando no vestiário. Ele me abraçou. Foi um forte abraço. Me falou que eu sou um jogador que tem um potencial bom, que estou melhorando muita coisa. Me falou que eu tenho tudo merecido, fiz um jogaço e é para eu seguir nesse caminho.

Alguns dias antes, você apareceu para treinar com visual diferente, faixinha na cabeça... Parece que deu sorte, né?

A imprensa falou que era imitando o Neymar. Mas o Romero não pode usar faixa também? Romero que tem cabelo. Neymar não tem (risos). Encontrei uma faixa no armário, coloquei e ficou bom. Aí usei.

No gramado após o 6 a 1, você negou que aquele tenha sido sua melhor atuação na carreira. Qual foi a melhor atuação?*

Foi um clássico também, joguei pelo Cerro Porteño contra o Olímpia, marquei um gol, fiz jogadas, dribles também, fiz uma jogada e o zagueiro cometeu um pênalti em mim. Bem parecido com o jogo Corinthians 6x1 5P. Driblando, fiz dois jogadores do Olímpia serem expulsos. Falei para os jornalistas depois do Majestoso: "Foi um dos melhores jogos, mas não o melhor". Mas certamente este 6x1  foi meu melhor aqui no Corinthians.
*Cerro Porteño 2 x 1 Olímpia, em 25/08/2013


Seu segundo jogo como titular do Corinthians, em julho de 2014, foi Corinthians 2x0 palm. Você se destacou, apesar de não fazer gols, e a equipe bateu o rival por 2 a 0. Você gosta de clássicos?

É legal isso, jogar bem nos jogos importantes. Jogadores grandes aparecem em clássicos. Então é por isso que sempre quero e gosto de jogar clássicos.

Você abriu e "fechou" o Brasileirão do Corinthians, com gols em Corinthians 1x0 Cruzeiro, lá no começo, e Corinthians 6x1 5P. O que isso significa para você?

Isso é muito bom, mas eu queria ter participado ao longo do campeonato, jogando mais vezes. Mas foi importante também aquele começo de campeonato, jogo difícil contra o Cruzeiro, como visitantes, ganhamos de 1 a 0 e eu fiz o gol no fim do segundo tempo. Agora no 6x1 foi bom para fechar, porque nós comemoramos o título. Não joguei muito, mas foram dois jogos importantes para o Corinthians.

Com as saídas de Lodeiro, Guerrero e Mendoza você tornou-se o único gringo no elenco. Como foi para você perder esses colegas?

É verdade, foi a primeira vez que fiquei sozinho sem ninguém que fale espanhol. Sempre tentava me comunicar com um cara que fala espanhol. Mas agora que falo português, falo com todo mundo. Sou um cara que não tem problema de falar com todo mundo. Gosto de fazer brincadeiras e tal, me adaptei muito rápido. Pela linguagem, há dificuldade, mas os caras facilitaram tudo isso porque aqui é um elenco com muita experiência, isso faz com que eu aprenda rápido.

Vários jogadores do Corinthians falam ser próximos de você. É isso mesmo? Você fala com todo mundo?

Vocês da imprensa falam que eu sou quietinho, não falo muito, mas no vestiário eu falo, brinco, solto palavrão em português... Gosto muito de brincar com os jogadores, falar da vida, dos jogos que jogamos, tudo isso. Sempre tem uma resenha para falar.

Quem são os jogadores de quem você é mais próximo no Corinthians?

Estou na concentração com Vagner Love, Elias e Renato Augusto. O Vagner, por exemplo, é um cara que me ajudou muito aqui quando chegou, porque jogamos na mesma posição, é um cara muito experiente, fala muito comigo. Me fala como tenho que ficar no campo... Me ajuda muito. O Felipe também, ele vai na minha casa. Quando eu não tinha carro ele me dava carona. Todo mundo está sempre me ajudando. Moro muito perto do Felipe. O Ralf também mora perto, então também me dava carona. Muito importante, porque assim você também se adapta. Se você não falar com ninguém e ninguém falar com você, fica difícil.

Muitos jogadores aqui no Corinthians gostam de sair, ir para a balada. Você curte?

Quando eu jogava no Paraguai, nunca saía para balada. Quando cheguei no Brasil, é tipo obrigatório sair. Se você não vai, os caras ficam bravos. Saí agora na semana passada porque fomos campeões e comemoramos na balada. Aí tem que ir, né? Mas não sou muito se sair... Fico mais na minha casa, cinema, shopping... Vou para todo lugar com minha namorada.

Há quanto tempo ela está aqui?

Faz oito meses que ela está aqui no Brasil morando comigo. Já facilitou bastante. Antes era difícil morar sozinho, tinha que me virar. Ela cozinha muito bem, e eu não sei muito. Estou com sorte por tê-la comigo.


Gosta das músicas brasileiras? E no cinema? O que gosta de ver?

Gosto muito das músicas. Já até esqueci das músicas do Paraguai. Aqui ouço muito sertanejo, Gusttavo Lima, Jorge e Matheus, Marcos e Belutti. Gosto muito de sertanejo. E filme não tenho problema, sempre assisto aos de ação, mas gosto de outros também. No começo eu não ia no cinema porque não entendia português. Agora que já trato de falar e entendo tudo, já vou com minha namorada. Gosto de aprender português. Tenho que aprender. É onde eu moro. Gosto de dar entrevista coletiva, por exemplo, porque é uma chance de eu falar em português.

E comida?

É bem parecido com o Paraguai. Aqui tem feijão, alguns peixes, tipo... Comida do mar que fala, né? Mas quase tudo é parecido. Gosto muito de massas aqui. Sempre você vai me ver comendo massas.


Adaptado na cidade?
A cidade é muito grande. Você vai em Assunção e em três dias você conhece tudo. É legal morar em Assunção porque fica tudo perto. Tem trânsito, mas não como aqui. Aqui é muito legal. Paraguaios falam que aqui tem trânsito, gente que trabalha muito, está sempre na correria. Mas, como jogador, é muito legal, é tranquilo, tem muita coisa para fazer, tem restaurante, shopping legais, cinemas...

Consegue ir em shoppings, restaurantes sem ser parado toda hora por torcedores?

Sim. Não tenho problema com isso. Gosto de tirar foto. O carinho do torcedor é importante para mim. Me dá muita força isso. Quando você parar de jogar, ninguém vai querer tirar foto com você. Então agora tenho que aproveitar. No Paraguai era ainda mais do que aqui. Aqui é menos, as pessoas respeitam mais. Se você está no cinema, eles olham para você mas vão tirar foto depois. Lá eles te param em qualquer lugar.

Você falou há pouco sobre o Love. Você já conhecia ele antes?

Já tinha ouvido falar muito nele, porque ele jogou na Seleção Brasileira. Ele é muito conhecido no Paraguai. Lembro um jogo que ele fez lá jogando pelo Flamengo, jogo contra o Olímpia, no Paraguai. Ele usava tranças azuis e vermelhas. E todo mundo ficava olhando e perguntando "Quem é esse?". É o Vagner Love. O sobrenome Love também é fácil de lembrar. É um grande jogador.

Você imaginava jogar ao lado dele? Como é treinar, jogar com ele hoje em dia?

No começo, eu não acreditava. Eu assistia aos jogos dele na televisão e agora estou jogando com ele. Ele é um cara muito humilde, que sempre me ajuda. O Guerrero também, concentrava com ele e outro dia via ele jogando pelo Peru. São pessoas experientes. É como Danilo, Ralf, que têm histórias impressionantes aqui no Corinthians. São caras que você tem que escutar. Você precisa aprender com essas pessoas, por isso têm os títulos que têm.


Você tem contrato com o Corinthians até 2019. Se espelha nesses "supercampeões" para ganhar mais pelo Corinthians?

Quero também fazer parte do bom momento do Corinthians. Não só na reserva, jogando um jogo, entrando no segundo tempo... Isso é ser conformista, é fugir de responsabilidade. Eu quero assumir a responsabilidade de ser o atacante do Corinthians, jogar Libertadores, fazer gol, dar alegria ao torcedor. É isso que eu sonho. Jogos do Corinthians na Libertadores todo mundo assiste. Foi um paraguaio que eliminou o Corinthians nesta última, então o Corinthians é muito conhecido por lá. Seria muito legal ser titular do Corinthians numa Libertadores, num Brasileirão, num Paulista. Mas para isso preciso trabalhar. Fiquei seis meses sem jogar, só treinando ou jogando dez, quinze minutos. É difícil. É diferente treinar e jogar. E também quero jogar na seleção paraguaia. Era chamado toda hora quando estava no Cerro. Como não jogo aqui, não me chamam. Meu sonho é ser titular do Corinthians e voltar para a Seleção.

'Tem jogadores muito importantes aqui no Corinthians, mas eu também sou importante. Vou trabalhar, mostrar isso e virar titular', Romero

Você é sempre um dos últimos a deixar o treino do Corinthians. Por que isso?

Alguns me cobram isso. Dizem: "Por que você treina treina e treina se não joga?". Não é para jogar. É para aprender, para melhorar. Se você está jogando, é fácil, você melhora no jogo. Se você não joga, tem que treinar mais, finalizar bastante, cruzar... Aqui no Corinthians tem cara que gosta de fazer isso, tem o Fábio Carille, o Cleber Xavier. Eles sempre falam pra eu fazer algo a mais. E os caras brincam comigo, falam que eu gosto de ficar chutando. Já ouvi dos jogadores "Para, Romero! Vai descansar que amanhã tem jogo". Mas gosto disso, quero sempre melhorar e por isso gosto muito de treinar.

Tem algum apelido aqui no Corinthians?

Me chamam de gringo, mas não é bem um apelido (risos). É o único gringo que sobrou, né?

Tite, outro dia, viu que você era o último jogador treinando e se recusou a ir para o vestiário, ficou assistindo à sua atividade até o fim. O que acha disso?

Ele gosta também de ensinar. O Tite, quando ninguém está no campo, ele vai embora. Se tem um cara no campo treinando, ele fica até o fim, porque ele gosta dessas pessoas que buscam melhorar. Eu gosto de ficar treinando, peço para ele para que eu fique treinando. O Matheus (Bachi) me ajudou com virada de corpo, porque eu pedi para ele. E o Tite elogiou depois, disse que era um bom trabalho pra mim, porque sou um atacante, jogo virado de costas para o defensor. Quero melhorar sempre, nunca vou falar que já sei tudo.

Você citou sua família. Como é sua relação com sua família? Imagino que o papo com seu irmão seja diferente, já que ele também é jogador...

Converso todo dia com minha família. Com meu irmão (Óscar Romero, jogador do Racing, da Argentina), sempre por Whatsapp. Minha família está sempre ligando para mim e eu ligando para eles. Isso não significa que eu não consiga viver aqui em São Paulo sem eles. Mas é que sempre fomos muito unidos. Isso é legal. Ter o apoio da família é muito bom para o jogador. Eu não estava jogando aqui, e isso é muito difícil, cara. No Cerro, fui campeão invicto e joguei os 90 minutos de todas as 22 rodadas. É difícil não jogar... Você fica pensando: "Por que vim aqui?". Então esse jogo Corinthians 6x1 5P foi muito importante, ali soltei tudo o que eu tinha, deu para fazer tudo o que eu fazia no Cerro, tive uma oportunidade. Eu faço tudo isso no treino, mas no treino ninguém olha, você não é reconhecido pela torcida pelo o que faz no treino.

Qual seu grande sonho como jogador?

A curto prazo, meu sonho é jogar como titular do Corinthians em 2016. Se surgir uma proposta boa da Europa agora, decido com meu empresário, com a diretoria. Mas agora mesmo minha cabeça está em seguir no Corinthians e ser titular e fazer um bom Paulistão, uma boa Libertadores, um bom Brasileirão e um dia jogar na Europa. E retornar para a Seleção também!

Futebol à parte, qual seu grande sonho?

Estar sempre bem com minha família, dar uma casa para minha mãe, que minha avó também fique contente. Que eles sempre estejam felizes comigo.

Quais motivos te fazem acreditar que você é capaz de ser titular do Corinthians?

Acredito muito no meu trabalho. É trabalhando que você melhora. E é melhorando que vou conseguir ser titular. Tem jogadores muito importantes aqui no Corinthians, mas eu também sou importante. Vou trabalhar, mostrar isso e virar titular.