Corinthians aguarda garantia de pagamento para negociar atacante Emerson Sheik com o Botafogo
Gobbi conduz pessoalmente as negociações porque faz questão de resolver a questão o quanto antes. Por isso, ele logo propôs a alternativa de garantir o pagamento dos salários
Felipe Bolguese - 05/04/2014 - 08:03
Emerson Sheik está saindo do Corinthians (Foto: Fernando Roberto/ LANCE!Press)
O negócio entre Corinthians, Botafogo e Emerson Sheik para a ida do atacante ao clube carioca está praticamente acertada. Todas as bases foram definidas na reunião entre as partes na noite da última quinta-feira. O contrato será por empréstimo até o fim deste ano. O que trava, ainda é a garantia financeira do clube carioca indicando que conseguirá arcar todo mês com R$ 260 mil, equivalentes à metade do salário de Emerson.
Nas conversas, duas situações foram levantadas: o Botafogo arca com metade dos salários, como era o esperado desde o início. A outra alternativa é o Corinthians seguir pagando os R$ 520 mil mensais ao atacante e os cariocas se comprometerem a pagar a parte que lhes cabe aos paulistas. Tanto Emerson Sheik como o Timão querem provas de que os compromissos sejam cumpridos em dia, uma vez que os salários estão atrasados em General Severiano – a diretoria pretende quitar até o início da semana que vem.
– Queremos uma garantia de pagamento. Não é o Botafogo o único clube que luta contras as finanças. O Corinthians também, o futebol brasileiro como um todo está assim, é uma situação geral. O que está se acertando é exatamente isso. Ele fica na folha e o Botafogo paga a nós. Ou cada um paga 50%. De qualquer forma há de ter uma garantia para todos. O jogador tem de se acautelar com os direitos dele. É isso o que estamos fazendo, não é uma negociação do dia para a noite – afirmou o mandatário do Timão, em entrevista coletiva.
Gobbi conduz pessoalmente as negociações porque faz questão de resolver a questão o quanto antes. Por isso, ele logo propôs a alternativa de garantir o pagamento dos salários quando o jogador começou a dar para trás, justificando a instabilidade financeira do Bota. Reinaldo Pitta disse esperar um desfecho na semana que vem.