07/03/2014 19:51
Danilo já até comemorou título sobre o São Paulo. Foi em 2013, quando marcou seu gol mais importante no Majestoso, garantindo a vitória do Corinthians por 2 a 0 e a taça da Recopa Sul-Americana — o tento, por sinal, foi o último do jogador, que vive um longo jejum desde aquela noite de julho, no Estádio do Pacaembu.
Danilo era um dos mais cotados para deixar o Parque São Jorge na reformulação prometida pela diretoria alvinegra, mas o comandante não só pediu a permanência dele, como a prorrogação do contrato. Agora, o camisa 20 tem acordo até junho de 2015 com o Timão.
Mano gosta do estilo de jogo de Danilo e conta com a experiência dele para ajudar nesse processo de reformulação pelo qual o time vem passando.
O grande teste desse momento atual do Corinthians será, justamente, o clássico de amanhã, decisivo para as pretensões do Timão no Paulistão.
É a hora e o adversário perfeito para Danilo voltar a brilhar.
O Mano também gosta do estilo de jogo do Danilo, não é?
Você trabalha com ele desde o início da carreira dele. Qual a diferença do Danilo?
Corinthiano meia Danilo quer manter fama de carrasco do triculor
D.A.Jr./Agência Corinthians
Danilo comemora após marcar o gol de mais uma vitória corinthiana sobre o 5P
POR: Luciano Trindade
Especial para o DIÁRIO
Não
poder contar com Jadson para o clássico deste domingo é um grande problema para Mano Menezes resolver. Afinal, desde a
chegada do meia, o Corinthians é outro. Por outro lado, o provável
substituto do camisa 10 no Majestoso será um jogador que já foi titular
absoluto da equipe, conhece muito bem o Tricolor e carrega a fama de ser
carrasco do rival. Trata-se de Danilo.
O camisa 20 costuma nadar de
braçadas contra o ex-clube. Na foto ao lado, por exemplo, ele comemora o
gol da vitória do Corinthians sobre o São Paulo, por 1 a 0, no
Paulistão de 2012.
Aquele já era o quarto triunfo dele
pelo Timão em partidas entre os dois rivais, desde a chegada ao Parque
São Jorge, em 2010. Ao todo, já são 14 duelos entre o atleta e sua
ex-equipe, com ampla vantagem para o jogador: são sete vitórias, quatro
empates e três derrotas.
Danilo já até comemorou título sobre o São Paulo. Foi em 2013, quando marcou seu gol mais importante no Majestoso, garantindo a vitória do Corinthians por 2 a 0 e a taça da Recopa Sul-Americana — o tento, por sinal, foi o último do jogador, que vive um longo jejum desde aquela noite de julho, no Estádio do Pacaembu.
Confiança/ A falta de gols e o
fato de esquentar o banco de reservas nos últimos jogos, no entanto,
não abalaram a confiança do meia. Principalmente desde a chegada de Mano
Menezes, no início da temporada.
Danilo era um dos mais cotados para deixar o Parque São Jorge na reformulação prometida pela diretoria alvinegra, mas o comandante não só pediu a permanência dele, como a prorrogação do contrato. Agora, o camisa 20 tem acordo até junho de 2015 com o Timão.
Mano gosta do estilo de jogo de Danilo e conta com a experiência dele para ajudar nesse processo de reformulação pelo qual o time vem passando.
O grande teste desse momento atual do Corinthians será, justamente, o clássico de amanhã, decisivo para as pretensões do Timão no Paulistão.
É a hora e o adversário perfeito para Danilo voltar a brilhar.
O Danilo temeu perder espaço com a chegada do Jadson e a volta do Renato Augusto?
Ele
é muito tranquilo com isso. O Danilo sabe que ainda tem muito a dar
para o Corinthians e está acostumando a conviver com isso na carreira
dele.
No início do ano, o Corinthians falava em negociá-lo. A pedido do Mano, ele ficou. Isso renovou a motivação dele?
Ele
tem conversado muito com o Mano e o Mano o tem procurado para
conversar, também. Isso passa confiança. Eu acho que, como ele é um dos
jogadores mais experientes do grupo, o Mano o procura por isso.
O Mano também gosta do estilo de jogo do Danilo, não é?
Além do papel dele como meia, ele sempre volta para marcar, principalmente pelas laterais. Os treinadores gostam disso.
Você trabalha com ele desde o início da carreira dele. Qual a diferença do Danilo?
O estilo de ele jogar é sempre o mesmo. A cabeça também,
sempre naquele estilo Danilo de ser. Ele jogou no Japão e, mesmo lá,
manteve o estilo, parecia mais japonês do que os japoneses (risos).