02/09/2010 - 10:04
Corinthians evita apelidar nova casa para respeitar direitos
Gazeta Press
A casa extra-oficial do Corinthians sempre foi o Pacaembu, mas ela está com os dias contados. Com projeto de estádio para 2013, o departamento de marketing já se previne de eventuais apelidos da nova casa para fazer valer a força dos naming rights (direitos de nome) que irá comercializar.
"Se a imprensa aqui resolver que o estádio vai ser Andresão (de Andrés Sanchez, presidente do clube), Fielzão ou Sacizão, não tem jeito. O que a gente vai tentar fazer é um esforço de solidarização, de simbiose. Tem que respeitar o direito dos patrocinadores. Como faz a imprensa americana com os clubes de lá, o que é uma coisa notável", defendeu o diretor de marketing, Luis Paulo Rosenberg.
A construtora Odebrecht, com financiamento do BNDES, investirá os R$ 335 milhões necessários para levantar o estádio. Após três anos de carência - período estipulado para a entrega da obra -, o clube deverá amortizar o investimento com quantias anuais dentro do prazo de financiamento.
Parte deste dinheiro sairá justamente dos direitos de nome do estádio. O restante, das receitas com a nova casa - o Corinthians espera arrecadar até R$ 100 milhões anuais com as partidas.
2/9/2010 às 10:12
Timão quer quitar estádio com naming rights
Apoiado em valores de Ronaldo e patrocínio, Corinthians quer quitar arena com naming rights
Ronaldo tem um dos maiores salário do futebol mundial
O naming rights (propriedade sobre o nome do estádio) será utilizado pela diretoria do Corinthians para quitar os gastos com o Fielzão, que será construído em Itaquera.
Pelo acordo com as Organizações Odebrecht, o departamento de marketing do clube vai vender o nome do estádio para uma empresa por um período de dez anos e, posteriormente, repassará o dinheiro à construtora que, por sua vez, pagará o empréstimo junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
O valor estimado da obra é de R$ 335 milhões, para um estádio com 48 mil lugares. A ideia da diretoria é custear a totalidade com a arrecadação do naming rights. Se não for possível, pelo menos R$ 240 milhões. Nesse caso, teria de desembolsar apenas R$ 95 milhões no período de dez anos (R$ 9,5 mi/ano) – valor irrisório perante à arrecadação pretendida com o Fielzão, na casa dos R$ 100 milhões.
Confira os maiores salários e patrocínios do mundo!
Difícil? Sim, exemplos estrangeiros mostram isso (ao lado). Impossível? Não para um clube que, neste momento, tem o sexto maior patrocínio de camisa do mundo e paga o segundo melhor salário do mundo para Ronaldo Fenômeno.
– Nem Cristo pode dizer isso. Não temos como comparar com nada. Esse valor não está definido – disse Rosenberg, que completou:
– Não estou preocupado em vender isso agora. Tenho um ano para fazer isso e mais três para começar o pagamento junto ao BNDES. – completou o diretor de marketing.
No Brasil, a prática não é nova, mas não tem exemplo bem-sucedido. Recentemente, a diretoria do Atlético-PR fez um acordo com a operadora de telefonia Kyocera, que comprou a propriedade sobre o nome da Arena da Baixada, por R$ 6 milhões/ano. Pela tradição da alcunha anterior, pouca gente chamava a moderna arena pelo nome da empresa. Para Rosenberg, fator fundamental para que o naming rights do futuro Fielzão seja valorizado pelas empresas interessadas.
– É difícil um estádio que é chamado há anos de uma forma, como Morumbi, conseguir outro nome. Se você nasceu Bernardo e é chamado assim, jamais será Leonardo. O nosso, não. É virgem, vai crescer e nascer uma belezinha – afirmou.
Com a palavra - Amir Somoggi
Consultor de marketing esportivo
Não é só colocar o nome, tem de ativar
A venda do naming rights é algo para longo prazo. Os números falados pelo Corinthians parecem altos, mas não impossíveis para quem conseguiu R$ 47 milhões de patrocínio no uniforme. De toda forma, é preciso lembrar que não basta só colocar o nome, tem de fazer ativação da marca. O ideal era já estar negociado, para evitar que o nome Fielzão pegue. Sobre as receitas com o estádio, caso se concretizem, vão estabelecer um novo parâmetro no mercado brasileiro.
2/9/2010 às 10:21
Fielzão pode ser a 'Meca' corintana
Luis Paulo Rosenberg compara estádio do Corinthians com cidade sagrada
Um templo sagrado, concebido quase que por milagre, para o torcedor manifestar a religiosidade.
A “Meca corintiana”, como ousou comparar Luis Paulo Rosenberg, proporcionará receitas incomuns. E elas garantirão o pagamento à Odebrecht, caso não haja interessado no naming rights.
– Camarotes, cadeiras cativas, restaurantes, lojas, shows, visitas (monitoradas), eventos e estacionamento, entre outras, vão gerar mais de R$ 100 milhões por ano. Tudo nosso! Dá para pagar tranquilamente a construtora – disse o diretor de marketing do Timão.
Só de camarotes serão aproximadamente 3 mil lugares. As cadeiras cativas atenderão a mais 10 mil pessoas. Do aluguel destes, os melhores lugares, sairá 35% da receita anual do estádio.
Até o estádio ficar pronto, o clube espera vender ingressos apenas pela internet. Isso de forma antecipada, através do Fiel Torcedor.
– O corintiano que não for ao estádio será considerado um ímpio infiel – brincou Rosenberg, fazendo uso de discurso rebuscado tal como os dirigentes são-paulinos, arrancando risos do presidente Andrés Sanchez na coletiva de imprensa.
A projeção de Rosenberg é de uma receita líquida de R$ 50 milhões. Considerando que uma parte da renda bruta vai para a manutenção do estádio, bem como para o departamento de futebol.
A atual diretoria do Corinthians planeja uma sociedade de propósito específico (SPE) para gerenciar o estádio de forma profissional. Sendo o clube o sócio majoritário.
A Lusoarenas, que presta serviços do gênero para o Benfica (POR) e com quem o clube já tem acordo, deve participar.
A empresa portuguesa, contratada para a modernização da Fazendinha, pode transformá-la em uma arena coberta só para shows.
A proposta de garantia de pagamento da obra e da SPE serão submetidas aos Conselhos de Orientação Fiscal e Deliberativo.
O Corinthians já participa da G4 Aliança Paulista, o bloco dos quatro grandes clubes de São Paulo, no formato de SPE. Através dela, o clube tem um acordo de licenciamentos com a Femsa, que deverá responder por bebidas no estádio.
Coincidências - Meca e Fielzão
Religião
Meca é a terceira maior cidade da Arábia Saudita, considerada a mais sagrada de reunião islâmica. O Fielzão será do Corinthians, clube com segunda maior torcida do país, cujo fanatismo lembra o religioso.
Contingente
Meca tem 1,7 milhão de pessoas. A região de Itaquera (SP), onde ficará o estádio, tem cerca de 1,6 milhão.
Rituais
Meca recebe anualmente muçulmanos para um ritual de desapego e reflexão. O Fielzão, a cada jogo, terá corintianos numa cerimônia de sofrimento e êxtase
02/09/2010 10h18 Alessandro diz que responsabilidade no Brasileiro é maior
Lateral lembra do desejo do time de não passar pelo centenário sem títulos
Por Carlos Augusto Ferrari

Alessandro recebe placa do Corinthians
(Foto: Carlos Augusto Ferrari / Globoesporte.com)O centenário chegou, mas os títulos ainda não apareceram no Parque São Jorge em 2010. Apesar do anúncio da construção do tão sonhado estádio e da iminente inauguração do novo centro de treinamentos, a torcida ainda espera celebrar a conquista de pelo menos uma taça na temporada. Para o lateral-direito Alessandro, a responsabilidade da equipe no Brasileirão aumentou depois das eliminações no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil.
- Não que seja uma obrigação. Vamos trocar essa palavra por objetivo. Não tenha dúvida de que o Brasileiro se torna o objetivo maior que os outros porque é a última competição do ano. Sentimos um pouco mais de responsabilidade. Obrigação é uma palavra pesada. Alguns não conseguem assimilar na hora de entrar em campo. Cada partida vai ser com uma vontade diferente – afirmou.
O Corinthians, aliás, tem agora a chance de se aproximar ainda mais do líder Fluminense. O Tricolor carioca empatou em casa com o Palmeiras, quarta-feira, e chegou aos 38 pontos. Caso vença o Goiás, sábado, às 18h30min, no Pacaembu, o Timão pulará para 37.
Apesar da possibilidade de encostar na equipe dirigida por Muricy Ramalho, Alessandro prega a paciência, principalmente para não enervar o elenco diante da necessidade de um título no ano do centenário.
- Temos muitas rodadas pela frente e espero estarmos mais próximos no fim da competição. Muitos passaram pelo centenário e não ganharam nada. Não queremos que aconteça. Temos que trabalhar para conseguir – completou.
Corinthians evita apelidar nova casa para respeitar direitos
Gazeta Press
A casa extra-oficial do Corinthians sempre foi o Pacaembu, mas ela está com os dias contados. Com projeto de estádio para 2013, o departamento de marketing já se previne de eventuais apelidos da nova casa para fazer valer a força dos naming rights (direitos de nome) que irá comercializar.
"Se a imprensa aqui resolver que o estádio vai ser Andresão (de Andrés Sanchez, presidente do clube), Fielzão ou Sacizão, não tem jeito. O que a gente vai tentar fazer é um esforço de solidarização, de simbiose. Tem que respeitar o direito dos patrocinadores. Como faz a imprensa americana com os clubes de lá, o que é uma coisa notável", defendeu o diretor de marketing, Luis Paulo Rosenberg.
A construtora Odebrecht, com financiamento do BNDES, investirá os R$ 335 milhões necessários para levantar o estádio. Após três anos de carência - período estipulado para a entrega da obra -, o clube deverá amortizar o investimento com quantias anuais dentro do prazo de financiamento.
Parte deste dinheiro sairá justamente dos direitos de nome do estádio. O restante, das receitas com a nova casa - o Corinthians espera arrecadar até R$ 100 milhões anuais com as partidas.
2/9/2010 às 10:12
Timão quer quitar estádio com naming rights
Apoiado em valores de Ronaldo e patrocínio, Corinthians quer quitar arena com naming rights
Ronaldo tem um dos maiores salário do futebol mundial
O naming rights (propriedade sobre o nome do estádio) será utilizado pela diretoria do Corinthians para quitar os gastos com o Fielzão, que será construído em Itaquera.
Pelo acordo com as Organizações Odebrecht, o departamento de marketing do clube vai vender o nome do estádio para uma empresa por um período de dez anos e, posteriormente, repassará o dinheiro à construtora que, por sua vez, pagará o empréstimo junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
O valor estimado da obra é de R$ 335 milhões, para um estádio com 48 mil lugares. A ideia da diretoria é custear a totalidade com a arrecadação do naming rights. Se não for possível, pelo menos R$ 240 milhões. Nesse caso, teria de desembolsar apenas R$ 95 milhões no período de dez anos (R$ 9,5 mi/ano) – valor irrisório perante à arrecadação pretendida com o Fielzão, na casa dos R$ 100 milhões.
Confira os maiores salários e patrocínios do mundo!
Difícil? Sim, exemplos estrangeiros mostram isso (ao lado). Impossível? Não para um clube que, neste momento, tem o sexto maior patrocínio de camisa do mundo e paga o segundo melhor salário do mundo para Ronaldo Fenômeno.
– Nem Cristo pode dizer isso. Não temos como comparar com nada. Esse valor não está definido – disse Rosenberg, que completou:
– Não estou preocupado em vender isso agora. Tenho um ano para fazer isso e mais três para começar o pagamento junto ao BNDES. – completou o diretor de marketing.
No Brasil, a prática não é nova, mas não tem exemplo bem-sucedido. Recentemente, a diretoria do Atlético-PR fez um acordo com a operadora de telefonia Kyocera, que comprou a propriedade sobre o nome da Arena da Baixada, por R$ 6 milhões/ano. Pela tradição da alcunha anterior, pouca gente chamava a moderna arena pelo nome da empresa. Para Rosenberg, fator fundamental para que o naming rights do futuro Fielzão seja valorizado pelas empresas interessadas.
– É difícil um estádio que é chamado há anos de uma forma, como Morumbi, conseguir outro nome. Se você nasceu Bernardo e é chamado assim, jamais será Leonardo. O nosso, não. É virgem, vai crescer e nascer uma belezinha – afirmou.
Com a palavra - Amir Somoggi
Consultor de marketing esportivo
Não é só colocar o nome, tem de ativar
A venda do naming rights é algo para longo prazo. Os números falados pelo Corinthians parecem altos, mas não impossíveis para quem conseguiu R$ 47 milhões de patrocínio no uniforme. De toda forma, é preciso lembrar que não basta só colocar o nome, tem de fazer ativação da marca. O ideal era já estar negociado, para evitar que o nome Fielzão pegue. Sobre as receitas com o estádio, caso se concretizem, vão estabelecer um novo parâmetro no mercado brasileiro.
2/9/2010 às 10:21
Fielzão pode ser a 'Meca' corintana
Luis Paulo Rosenberg compara estádio do Corinthians com cidade sagrada
Um templo sagrado, concebido quase que por milagre, para o torcedor manifestar a religiosidade.
A “Meca corintiana”, como ousou comparar Luis Paulo Rosenberg, proporcionará receitas incomuns. E elas garantirão o pagamento à Odebrecht, caso não haja interessado no naming rights.
– Camarotes, cadeiras cativas, restaurantes, lojas, shows, visitas (monitoradas), eventos e estacionamento, entre outras, vão gerar mais de R$ 100 milhões por ano. Tudo nosso! Dá para pagar tranquilamente a construtora – disse o diretor de marketing do Timão.
Só de camarotes serão aproximadamente 3 mil lugares. As cadeiras cativas atenderão a mais 10 mil pessoas. Do aluguel destes, os melhores lugares, sairá 35% da receita anual do estádio.
Até o estádio ficar pronto, o clube espera vender ingressos apenas pela internet. Isso de forma antecipada, através do Fiel Torcedor.
– O corintiano que não for ao estádio será considerado um ímpio infiel – brincou Rosenberg, fazendo uso de discurso rebuscado tal como os dirigentes são-paulinos, arrancando risos do presidente Andrés Sanchez na coletiva de imprensa.
A projeção de Rosenberg é de uma receita líquida de R$ 50 milhões. Considerando que uma parte da renda bruta vai para a manutenção do estádio, bem como para o departamento de futebol.
A atual diretoria do Corinthians planeja uma sociedade de propósito específico (SPE) para gerenciar o estádio de forma profissional. Sendo o clube o sócio majoritário.
A Lusoarenas, que presta serviços do gênero para o Benfica (POR) e com quem o clube já tem acordo, deve participar.
A empresa portuguesa, contratada para a modernização da Fazendinha, pode transformá-la em uma arena coberta só para shows.
A proposta de garantia de pagamento da obra e da SPE serão submetidas aos Conselhos de Orientação Fiscal e Deliberativo.
O Corinthians já participa da G4 Aliança Paulista, o bloco dos quatro grandes clubes de São Paulo, no formato de SPE. Através dela, o clube tem um acordo de licenciamentos com a Femsa, que deverá responder por bebidas no estádio.
Coincidências - Meca e Fielzão
Religião
Meca é a terceira maior cidade da Arábia Saudita, considerada a mais sagrada de reunião islâmica. O Fielzão será do Corinthians, clube com segunda maior torcida do país, cujo fanatismo lembra o religioso.
Contingente
Meca tem 1,7 milhão de pessoas. A região de Itaquera (SP), onde ficará o estádio, tem cerca de 1,6 milhão.
Rituais
Meca recebe anualmente muçulmanos para um ritual de desapego e reflexão. O Fielzão, a cada jogo, terá corintianos numa cerimônia de sofrimento e êxtase
02/09/2010 10h18 Alessandro diz que responsabilidade no Brasileiro é maior
Lateral lembra do desejo do time de não passar pelo centenário sem títulos
Por Carlos Augusto Ferrari

Alessandro recebe placa do Corinthians
(Foto: Carlos Augusto Ferrari / Globoesporte.com)O centenário chegou, mas os títulos ainda não apareceram no Parque São Jorge em 2010. Apesar do anúncio da construção do tão sonhado estádio e da iminente inauguração do novo centro de treinamentos, a torcida ainda espera celebrar a conquista de pelo menos uma taça na temporada. Para o lateral-direito Alessandro, a responsabilidade da equipe no Brasileirão aumentou depois das eliminações no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil.
- Não que seja uma obrigação. Vamos trocar essa palavra por objetivo. Não tenha dúvida de que o Brasileiro se torna o objetivo maior que os outros porque é a última competição do ano. Sentimos um pouco mais de responsabilidade. Obrigação é uma palavra pesada. Alguns não conseguem assimilar na hora de entrar em campo. Cada partida vai ser com uma vontade diferente – afirmou.
O Corinthians, aliás, tem agora a chance de se aproximar ainda mais do líder Fluminense. O Tricolor carioca empatou em casa com o Palmeiras, quarta-feira, e chegou aos 38 pontos. Caso vença o Goiás, sábado, às 18h30min, no Pacaembu, o Timão pulará para 37.
Apesar da possibilidade de encostar na equipe dirigida por Muricy Ramalho, Alessandro prega a paciência, principalmente para não enervar o elenco diante da necessidade de um título no ano do centenário.
- Temos muitas rodadas pela frente e espero estarmos mais próximos no fim da competição. Muitos passaram pelo centenário e não ganharam nada. Não queremos que aconteça. Temos que trabalhar para conseguir – completou.