31 de mar. de 2014

Corinthians relembra confronto que venceu em caminhada para  ser campeão brasileiro de 90
Com Neto, Ronaldo e Márcio, ''Jogos Eternos'' relembram duelo de Timão e Atlético-MG de 1990 14h08 24/03/2014 - Cultural Agência Corinthians
© Divulgação O evento será iniciado às 19h30


Na próxima segunda-feira (31), o auditório do Corinthians receberá mais um "Jogos Eternos". Desta vez, o evento relembrará o confronto entre Corinthians e Atlético-MG pelo o Campeonato Brasileiro de 1990, um dos jogos chaves que levou o Timão à conquista do seu primeiro campeonato nacional. Além disso, Neto, Ronaldo Giovanelli e Márcio Bittencourt estarão presentes.

O evento começará às 19h30 e terá transmissão ao vivo do Baita Amigos assim que o filme começar a rodar. Cada pessoa poderá adquirir apenas 3 ingressos. As trocas poderão ser efetuadas a partir do dia 24/03 das 10h às 18h no Departamento Cultural (de seg à sex e depois somente no dia do evento). Para isso, cada pessoa terá que levar 1kg de alimento não perecível (exceto sal e açúcar) ou itens de higiene pessoal que serão doados a instituições de caridade.
 





Sincero, Malcom 'dá show' em entrevista coletiva no Corinthians
Atacante do Corinthians, que foi promovido da base e recebeu chances de Mano Menezes nos últimos dois jogos, cometeu gafes e revelou 'causos' do dia a dia



Felipe Bolguese - 31/03/2014 - 13:15

Malcom foi promovido ao profissional do Timão (Foto: Eduardo Viana/LANCE!Press)

Ele tem apenas 17 anos e 1,61m de altura, mas já pinta com uma personalidade digna dos grandes entrevistados do futebol. Um misto de sinceridade, imaturidade e perspicácia marcou a entrevista do atacante Malcom, escolhido pela assessoria do Corinthians para "encarar" os jornalistas na manhã desta segunda-feira, no CT Joaquim Grava.

O garoto, destaque do Timão jrs na Copinha de Futebol Júnior nesta temporada, teve suas primeiras oportunidades no profissional nos últimos dois jogos do Corinthians, em vitórias sobre o Bahia de Feira, pela Copa do Brasil, e Atlético Sorocaba, pelo Paulistão. Ainda que seja tudo recente, sua vida se transformou. O assédio na escola, por exemplo, aumentou.

- Tem umas meninas que nunca falavam comigo e agora já vêm falar. Tem que ficar ligeiro... (risos) - conta, ressaltando que namora há mais de dois anos, está escaldado contra as maria-chuteiras e sempre foi fiel.


Ainda com 17 anos, ele teve que praticamente largar o colégio por causa do futebol, desde os tempos de base. Agora, no profissional, os professores dão "colher de chá". Até que o jogador...

- Minha mãe faz os trabalhos de vez em quando... Em outras, quando preciso escrever, ela pergunta, eu respondo. Eu tenho ido umas duas vezes por semana, é difícil, às vezes treinamentos em dois períodos - revelou.

Confira trechos da entrevista com o garoto Malcom:

DIFERENÇA ENTRE BASE E PROFISSIONAL

"Aqui um quer ajudar o outro, para o time ganhar. Na base, é um querendo derrubar o outro, cada um na sua posição querendo ganhar. Os companheiros não passam muita confiança. Aqui ele te trazem para o grupo"

HOBBY

Gosto mais de jogar videogame com os amigos. Jogava mais futebolzinho no videogame na casa do meu amigo, lá em casa, mas agora proibi. Vai que acontece alguma coisa? Melhor prevenir. Eu me proibi (risos)"

ESCOLA

"Procuro ir umas duas vezes por semana, porque tem dois períodos aqui às vezes. Os professores também passam trabalho por e-mail. Peço para minha mãe fazer às vezes porque não dá tempo (risos). Aí, quando tem que escrever, ela faz a pergunta e eu vou respondendo (risos). Mas mudou para caramba agora que estou no profissional. Os professores agora estão ajudando mais, antes não tinha 'boi'"

TIETAGEM A JOGADORES

Pedi uma camisa para o Guerrero, porque uma irmã de um moleque da base é fã dele. Conversei com ele e pedi uma camisa, e ele perguntou: 'Não é sua peguete não, né?' (risos). Falei que era só irmã de um amigo meu, aí ele falou que vai dar a camisa"
 

 


Gustavo Franceschini
  31/03/201413h25


Malcom, aos 17 anos, é uma das opções de Mano Menezes para o ataque do Corinthians. É, além disso, aluno do segundo ano do Ensino Médio, e sua para conciliar as duas atividades. Em uma entrevista que serviu para que ele se apresentasse à torcida, o atacante contou, entre outras coisas, que a mãe o ajuda nas tarefas da escola.

"Aqui é bem diferente. Lá na base não passam confiança como aqui. Você pensa que vai ficar mais no canto, mas não. Todo mundo te dá conselho, te ajuda. Na base é um querendo derrubar o outro que é da mesma posição", disse Malcom.

O jovem, que tem o nome inspirado no líder negro norte-americano Malcom X, subiu para os profissionais quando ainda tinha 16 anos. Virou o "filho" do zagueiro Gil, já tietou Paolo Guerrero para uma amiga e diz se divertir na "resenha" com os companheiros de ataque. O problema é que ele ainda não se livrou das responsabilidades típicas de um adolescente da sua idade.

"Vou pouco à escola, não tem dado tempo. Procuro ir pelo menos duas vezes por semana. Os professores agora estão entendendo mais, passam trabalho por email. Às vezes eu peço para minha mãe ou a minha irmã fazerem, porque não consigo", diz Malcom, com ar inocente e aos risos.

O atacante está aprendendo aos poucos a lidar com a fama que passou a ter mesmo depois de apenas dois jogos no time. Diz que meninas que nunca deram bola antes vieram procurá-lo, sofre por não poder mais participar das peladas com os amigos próximos e também estar mais distante da namorada. "Ela sabe que eu sou fiel", ele faz questão de ressaltar.

Quem olha para os pés descalços do atacante, porém, percebe que ele ainda é só um adolescente. A única tatuagem de Malcom é a de uma bola, pequena e com um estilo meio infantil, com o desenho de uma estrela dentro. A imagem é copiada do filme Toy Story, em que uma bola azul, amarela e com uma estrela vermelha faz parte dos brinquedos do garoto Andy.

"Foi um teste. Eu tenho tendência a ter queloide [lesão por má cicatrização da pele], então fui fazer uma pequena no pé para ver como ficava. Escolhi a bola porque minha mãe diz que eu nasci com a bola no pé, que chutava ela desde que estava na barriga. Aí fiz a bola no pé", disse Malcom, que agora quer os nomes dos avós, Edson e Sônia, nos antebraços, e o rosto da mãe nas costas. 






 











o 31/03/2014 14h26min01)

Malcom nota assédio após promoção no Timão: “Tem que ficar ligeiro"
Vítor Dalseno, especial para a GE.Net
Revelação do Corinthians na disputa da última Copa de Juniores, o jovem Malcom admite que passou a ser mais assediado após a promoção ao time principal pelo técnico Mano Menezes. Aos 17 anos, o atacante nota um tratamento diferente no convívio com os colegas do colégio onde cursa o segundo ano do Ensino Médio.

“Eu vou pouco (ao colégio), mas o pessoal me olha de outro jeito. Tem uma menina que nunca conversou com você, e hoje vem conversar. Tem que ficar ligeiro, né?”, disse Malcom nesta segunda-feira, após o treino do Corinthians.

Para conciliar estudos e a carreira como jogador, o atacante conta com a ajuda de duas pessoas: a mãe e a avó.

”Procuro ir umas duas vezes por semana (à escola), porque às vezes tem dois períodos aqui. Falo com os professores, eles me passam trabalho via e-mail, e eu às vezes peço para a minha mãe ou minha avó fazer. Mas mudou para caramba (depois da promoção). Os professores agora ajudam mais. Antes, não tinha boi”, disse.

Em um relacionamento sério há cerca de dois anos, o jogador disse não ter dificuldades em controlar eventuais excessos fora de campo. “Ela (namorada) sabe que sou tranquilo, que não sou de sair”.

Privado dos momentos de diversão desde que se profissionalizou, o jogador sente falta principalmente do convívio com os amigos. “Ia na casa dos meus amigos para jogar videogame, batia um futebolzinho... Mas agora já me proibi (de disputar peladas”.