Ídolo, Gamarra analisa o adversário do Corinthians na Libertadores
Gamarra quando jogava pelo Corinthians
'É um time forte em casa, que joga bem compacto, mas não tem sido bem-sucedido na Libertadores. Acho que falta um pouco de tradição, de malandragem. É um time novo, com bons jogadores tecnicamente e que trabalham juntos há uns três anos. Deveria ter resultados melhores, mas não deslanchou no torneio', afirmou o ex-zagueiro do Timão.
Com apenas quatro pontos, o Nacional tem pequenas chances de classificação e precisa vencer para continuar na briga. E o Corinthians pode se aproveitar disso nos contra-ataques. A seu favor, o Timão tem o bom retrospecto contra equipes paraguaias. Na história, o clube fez 19 jogos e venceu 10, além de quatro empates e cinco derrotas. No primeiro e único confronto com o rival desta quarta, vitória por 2 a 0.
Até mesmo contra clubes tradicionais do Paraguai, como Olimpia, Libertad e Cerro Porteño, o Corinthians tem vitórias históricas. Quem não se lembra do massacre por 8 a 2 em cima do Cerro, na Libertadores de 1999. O Olimpia, que na visão de Gamarra é o time mais forte do país no momento, e pode ser o adversário do Timão nas oitavas, também é freguês. São quatro vitórias, um empate e três derrotas.
'O Paraguai tem tradição na Libertadores principalmente com o Olimpia. Verdade que perdeu de 6 a 0 para o Lanús, mas tem muita chance de classificar', ressaltou o atual dirigente do clube Rubio Ñu.
Enquanto os times paraguaios tentam se reencontrar, Gamarra celebra o crescimento do futebol do seu país, que disputou as últimas quatro Copas.
'Estive naquele grupo de 98 que começou uma nova fórmula de futebol paraguaio. Tenho muito orgulho', disse.
Reportagem de André Pires e Felipe Piccoli